ESSE TRABALHO POR OBJETIVO PROBLEMATIZAR DUAS QUESTÕES CENTRAIS: APRESENTAR O LUGAR DA ESCOLA
NORMAL ESTADUAL PADRE EMÍDIO VIANA NO CONTEXTO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CAMPINENSE,
ENFATIZANDO SEU SURGIMENTO, SOBRETUDO NO CONTEXTO DE MUDANÇAS QUE PAIRAVAM NA CIDADE DE
CAMPINA GRANDE ENTRE O PERÍODO DE 1960 E 1970. TEM COMO FOCO DE ANÁLISE TAMBÉM, PENSAR
AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS NESTA INSTITUIÇÃO NO ÂMBITO DA DITADURA MILITAR E COMO NAQUELA ÉPOCA
O PROJETO DE EDUCAÇÃO DOS GOVERNOS MILITARES TROUXERAM IMPLICAÇÕES E IMPACTOS NAS AÇÕES
EDUCATIVAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA. DESTE MODO, MARCAMOS O TRAJETO DA ESCOLA A PARTIR DE
REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO BRASILEIRA A PARTIR DAS “LEIS ORGÂNICAS DE ENSINO” DE 1946 E AS
MUDANÇAS DO PROJETO POLÍTICO EDUCACIONAL DA DITADURA MILITAR. É NOSSA PREMISSA APRESENTAR A
CULTURA ESCOLAR NESTE ESPAÇO ESCOLAR, SOBRETUDO, NO PERÍODO CONSIDERADO MAIS AUTORITÁRIO E
CONSERVADOR DA PROMULGAÇÃO DO ATO INSTITUCIONAL Nº 5 (1968-1978), NA COMPREENSÃO DE QUE A
CULTURA ESCOLAR FOI REPRIMIDA COM O DESÍGNIO DE COIBIR PRÁTICAS CONSIDERADA “IDEOLOGICAMENTE
CONTRÁRIA AO REGIME VIGENTE”. TRATA-SE DE UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL, CUJA FONTE
DOCUMENTAL TEM COMO RESPALDO O ARQUIVO JOSÉ AGRIPINO, DO ARQUIVO MUNICIPAL DE CAMPINA
GRANDE, DO ESPAÇO CULTURAL E DE JORNAL COMO O DIÁRIO DA BORBOREMA . A PARTIR DA
METODOLOGIA DO MÉTODO INDICIÁRIO DO CARLOS GINZBURG, NA BUSCA DE PROBLEMATIZAR AS FONTES
NO INTUITO DE RELACIONAR A MEMÓRIA E A CULTURA ESCOLAR. DIALOGAR-SE TAMBÉM COM OS TEÓRICOS
DE MEMÓRIA POLLACK (1989) E O NORA (1997), TAMBÉM NO CONCEITO DE CULTURA ESCOLAR
COM JULIA (1995) E O BENITO (2017). A ESCOLA É AMBIENTE RICO EM MEMÓRIAS E ASSIM
COMO OUTRAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES, A ESCOLA NORMAL SENDO UM ESPAÇO DE RELAÇÕES SOCIAIS,
CULTURAIS, POLÍTICO E DE PODER EM CAMPINA GRANDE ASSIM FOI ALVO DO PERÍODO SENSÍVEL DA
SOCIEDADE CIVIL BRASILEIRA.