MEMÓRIA, GÊNERO E SOCIEDADE: A VIOLÊNCIA PATRIARCAL NO ROMANCEIRO POPULAR
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Assim, no decurso da história do Ocidente, podem ser considerados culturalmente convenientes a religiosidade e o patriarcado. Ambos se cruzam, tangenciam-se e, amiúde, se complementam, de modo a demarcar os lugares e os papéis dos indivíduos. Esse complexo semiótico se imiscui, significativamente, nas tramas discursivas da tessitura literária (instrumento das representações que o homem faz de si mesmo e do mundo), tornando possível o rastreamento e interpretação de seus códigos. O saber popular, especialmente aquele enraizado no romanceiro iberoamericano, traduz uma concepção de mundo ainda pautada nos direcionamentos conservadores sobre o gênero, o sexo e a sexualidade. Homem e mulher são geralmente delineados como figuras antagônicas, diferentes, com funções específicas e identificadas por uma hierarquia discriminatória e perversa. 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