O presente estudo analisa a prática de pesquisa educacional no Campus Clóvis Moura – UESPI para identificar e compreender a contribuição oferecida à formação das alunas de Pedagogia como professoras pesquisadoras. A base teórica foi composta por: Severino (2002); Minayo (1994); Trivinos (1987) e Demo (1990) que discutem a realidade da pesquisa na universidade. Bogdan e Biklen (1994) que contribuíram para a abordagem qualitativa do estudo e Paulo Freire (1998) que mostra a pesquisa como prática inerente ao ensino. Visando também dimensionar a relação entre o trabalho docente e as atividades de pesquisa desenvolvidas pelas alunas no processo investigativo na referida academia, optamos por um estudo na metodologia da Pesquisa-Ação através de Michael Thiollent (2007) no sentido de investigar e contribuir simultaneamente para que as alunas e professores compreendessem o processo investigativo a partir da própria prática em busca de mudanças efetivas, pois a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e na qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Foi constatado que a prática de pesquisa no Campus Clóvis Moura ainda é desvinculada da realidade e não há coerência entre as correntes teóricas e a realidade ou a prática dos professores e alunos, pois falta compreensão dos conceitos e categorias teóricas e significação dos dados do campo de investigação.