OS BENEFÍCIOS DOS MODELOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM SÃO RECONHECIDOS EM DIVERSAS ÁREAS DO SABER. EM DISCIPLINAS EM QUE SÃO ENSINADOS CONCEITOS QUE ENVOLVEM O RECONHECIMENTO DE ESTRUTURAS MICROSCÓPICAS E SUBMICROSCÓPICAS O USO DESTES RECURSOS DIDÁTICOS É ESPECIALMENTE ESTIMULADO. ESTE É O CASO DA DISCIPLINA DE GENÉTICA, CONSIDERADA UMA MAIS DIFÍCEIS PELOS OS ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO. NO CASO ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL A DEMANDA PELA UTILIZAÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA DO ENSINO É AINDA MAIS IMPORTANTE, EMBORA POUCOS MODELOS DIDÁTICOS ADAPTADOS PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES DESSES ESTUDANTES TENHAM SIDO DESENVOLVIDOS ATÉ O MOMENTO. O PRESENTE TRABALHO APRESENTA UM MODELO DIDÁTICO ADAPTADO AO ENSINO DE GENÉTICA PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL OU BAIXA VISÃO. O MODELO DESENVOLVIDO VISA DEMONSTRAR A ORIGEM DE DUPLICAÇÕES E DELEÇÕES CROMOSSÔMICAS GERADAS POR CROSSING-OVER DESIGUAL. O MODELO FOI CONSTRUÍDO COM PEÇAS QUE REPRESENTAM AS FORMAS DE CROMOSSOMOS, AS QUAIS PODEM SER MANUSEADAS E RECONHECIDAS PELOS ESTUDANTES COM DIFICULDADES VISUAIS. FORAM UTILIZADAS LETRAS EM BRAILE PARA REPRESENTAR OS ALELOS E PROPORCIONADOS ENCAIXES PARA REPRESENTAÇÃO DA CROSSING-OVER DESIGUAL DURANTE A FASE DE PRÓFASE 1 DA MEIOSE. ESPERA-SE QUE O MODELO DIDÁTICO PROPOSTO CONTRIBUA PARA MELHORAR A QUALIDADE DAS AULAS DE GENÉTICA E AUXILIEM OS PROFESSORES NO PROCESSO DE TORNAR O APRENDIZADO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MAIS INCLUSIVO.