FERREIRA, Juliana De Ávila et al.. . Anais IV DESFAZENDO GÊNERO... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/64272>. Acesso em: 24/11/2024 21:56
ESSE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO REFLETIR SOBRE O TRABALHO DAS AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIAS DE MINAS GERAIS. ESSAS MULHERES, TRABALHADORAS DO SISTEMA PRISIONAL NAS 194 UNIDADES PRISIONAIS ESPALHADAS PELO ESTADO, DENTRE AS QUAIS HÁ ESTABELECIMENTOS DESTINADOS EXCLUSIVAMENTE AOS PRESOS DO SEXO MASCULINO, OS MISTOS, ONDE HÁ HOMENS E MULHERES ENCARCERADOS E AQUELAS DEDICADAS ÀS MULHERES EM PRIVAÇÃO DE LIBERDADE. O TERMO “DONA” QUE ORA EMPREGAMOS NO TÍTULO DESTE TRABALHO DIZ RESPEITO À FORMA COMO AS INTERNAS, VIA DE REGRA, SE DIRIGEM ÀS AGENTES PENITENCIÁRIAS NA LIDA COTIDIANA. AS PESQUISADORAS LEVANTARAM ALGUMAS HIPÓTESES SOBRE O POSSÍVEL SIGNIFICADO QUE HÁ POR TRAZ DESSE PRONOME DE TRATAMENTO, BEM COMO O INÍCIO DA TRAJETÓRIA DESSA PROFISSÃO, HISTÓRICAMENTE IMERSA EM SINGULARIDADES E RELEGADA AO SILENCIAMENTO. A MULHER AO LONGO DO TEMPO FOI EXCLUÍDA DE PROFISSÕES VOLTADAS PARA OS HOMENS, ENCONTROU E AINDA ENCONTRA UMA SÉRIE DE LIMITAÇÕES PARA SE INSERIR EM CARREIRAS TIDAS COMO MASCULINAS, QUE É O CASO DAS AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA. AS MULHERES QUE SE PROPÕEM A INGRESSAR NESSA CARREIRAPERCEBEM UMA SÉRIE DE FATORES NO DESENVOLVIMENTO DAS SUAS ATIVIDADES E MUITAS DESSAS LIMITAÇÕES SÃO DE ORDEM INSTITUCIONAL, PESSOAL E SOCIAL. A SUA INVISIBILIDADE SE CARACTERIZA PELA PERSISTENTE SUBMISSÃO ÀS CHEFIAS OPRESSORAS, A FALTA DE RECONHECIMENTO DO SEU PAPEL PERANTE A SOCIEDADE E À FALTA DE CONDIÇÕES DE TRABALHO ADEQUADO, SEJA POR QUESTÕES ESTRUTURAIS, MATERIAIS E À VALORIZAÇÃO NAS CARREIRAS. ESSE ARTIGO ABORDA SUCINTAMENTE O INGRESSO DAS MULHERES NA CARREIRA DE AGENTE DE SEGURANÇA PRISIONAL DE MINAS GERAIS E REALIZA UMA EXPLANAÇÃO SOBRE A ATUAÇÃO DELAS NAS UNIDADES PRISIONAIS ATUALMENTE.