JESUS, Luccas Trindade Barreto De. . Anais IV DESFAZENDO GÊNERO... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/64281>. Acesso em: 24/11/2024 22:00
EXISTE ALGO DE NORMATIVO NO FUNCIONAMENTO CULTURAL QUE É TRANSMITIDO ATRAVÉS DOS TEMPOS E QUE GANHA ENCARNAÇÃO NA AGRESSIVIDADE ENDEREÇADA A CORPOS E SEXUALIDADES DESVIANTES. SE FREUD, EM TOTEM E TABU (1913) RECORRE AO MITO DA HORDA PRIMEVA PARA SITUAR QUE SE HERDA DO PAI GOZADOR ALGUMA LEI QUE ORGANIZA A PARTIR A VIOLÊNCIA, É POSSÍVEL PENSAR QUE HÁ UM TANTO DE MASCULINO NESSA TRANSMISSÃO. ESSE MASCULINO, ENQUANTO UMA REPRESENTAÇÃO SUBJETIVA SE ORIENTA POR UMA SUBMISSÃO AO FALO NUMA TENTATIVA DE OBTURAR O QUE HÁ DE MAIS SINGULAR NO SUJEITO: SUA DIVISÃO. A DIVERSIDADE QUE HABITA A SIGLA LGBT+ CONTESTA A LÓGICA FÁLICA E LANÇA ESSES SUJEITOS AOS CAMINHOS DA MARGEM, DO RESTO, DA ANIQUILAÇÃO. PARA ILUSTRAR ESSA MORTE QUE É FÍSICA, MAS TAMBÉM SUBJETIVA, ENTRA EM CENA A CANÇÃO BALADA DE GISBERTA, BASEADA NA CARNE VIVA DE FATOS REAIS DA HISTÓRIA DE UMA TRANSEXUAL BRASILEIRA ASSASSINADA EM PORTUGAL.