A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) É UMA DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNTS) MAIS PREVALENTES NO BRASIL E NO MUNDO. ENTRETANTO, 50% A 70% DOS PORTADORES DE HAS NÃO ADEREM À TERAPIA MEDICAMENTOSA, CONFIGURANDO UMA QUESTÃO MUNDIAL. OBJETIVOU-SE IDENTIFICAR OS FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADESÃO À TERAPIA MEDICAMENTOSA DE HIPERTENSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. TRATA-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA, REALIZADA A PARTIR DE ARTIGOS PUBLICADOS NO PERÍODO DE 2015- 2020, DISPONIBILIZADOS NAS BASES DE DADOS ONLINE LITERATURA LATINO-AMERICANA E DO CARIBE EM CIÊNCIAS EM SAÚDE (LILACS), SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE (SCIELO) E BASE DE DADOS DE ENFERMAGEM (BDENF). INICIALMENTE, FORAM ENCONTRADOS 57 ARTIGOS. APÓS A APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO, BEM COMO LEITURA E INTERPRETAÇÃO DOS TEXTOS, FORAM INCLUÍDOS 8 ARTIGOS NO CORPUS DA PESQUISA. OBSERVOU-SE QUE SÃO DIVERSOS OS FATORES QUE INFLUENCIAM NA ADESÃO À TERAPIA MEDICAMENTOSA ANTI-HIPERTENSIVA, ENTRE ELES: IDADE, ALIMENTAÇÃO, ESQUECIMENTO, FALTA DE CONHECIMENTO, DIFICULDADE NA LEITURA DAS EMBALAGENS, POLIFARMÁCIA, TABAGISMO E FATORES SOCIOECONÔMICOS, COMO SER SOLTEIRO E POSSUIR BAIXA RENDA. EVIDENCIOU-SE QUE A PROBLEMÁTICA ACERCA DA ADESÃO À TERAPIA MEDICAMENTOSA ANTI-HIPERTENSIVA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ESTÁ ASSOCIADA À FATORES RELACIONADOS AOS FÁRMACOS OU NÃO. CONSIDERANDO QUE A TERAPIA MEDICAMENTOSA É FUNDAMENTAL PARA O CONTROLE DA
HIPERTENSÃO E QUALIDADE DE VIDA DO HIPERTENSO, FAZ-SE NECESSÁRIO REFLETIR ACERCA DE AÇÕES QUE MINIMIZEM ESSES FATORES E, CONSEQUENTEMENTE, AUMENTEM A ADESÃO TERAPÊUTICA DOS USUÁRIOS, COMO AÇÕES DE SAÚDE EDUCATIVAS E FORTALECIMENTO DO VÍNCULO ENTRE USUÁRIO E UNIDADE DE SAÚDE.