É NOTÓRIO O AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE CÂNCER DE MAMA NA POPULAÇÃO MUNDIAL. UMA DAS FORMAS MAIS COMUNS PARA TRATAMENTO DESSA DOENÇA É A MASTECTOMIA, QUE PODE OCASIONAR EFEITOS NEGATIVOS NA AUTOPERCEPÇÃO CORPORAL E NA AUTOESTIMA DAS MULHERES, ALÉM DE IMPACTOS NO ÂMBITO PSICOSSOCIAL. FOI FEITA UMA PESQUISA DE ESTUDOS NA SCIELO E NA BVS, UTILIZANDO, NESTA ÚLTIMA, LILACS E MEDLINE COMO BASES DE DADOS. PARA A REALIZAÇÃO DESTA REVISÃO DE LITERATURA, 62 ARTIGOS FORAM SELECIONADOS, PREENCHENDO OS SEGUINTES CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: TRABALHOS PUBLICADOS NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS, COM TEXTO DISPONÍVEL COMPLETO E CONTENDO OS DESCRITORES "BREAST NEOPLASMS", "MASTECTOMY" E "BODY IMAGE". O PRESENTE ESTUDO EVIDENCIOU OS IMPACTOS NEGATIVOS DA INTERVENÇÃO CIRÚRGICA NA AUTOIMAGEM DA MULHER, EM CONSEQUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES CORPORAIS, INTERFERINDO NA SUA FEMINILIDADE E NA SUA SEXUALIDADE. ALÉM DISSO, RESSALTOU-SE QUE A MASTECTOMIA PODE AFETAR O ASPECTO PSICOSSOCIAL DAS MULHERES SUBMETIDAS, INTERFERINDO NOS RELACIONAMENTOS E NAS ATIVIDADES DIÁRIAS, OCASIONANDO TAMBÉM QUADROS DEPRESSIVOS. ASSIM, SÃO RECOMENDADAS TÉCNICAS QUE BUSQUEM MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA E A AUTOESTIMA DESSAS MULHERES, SENDO, POR FIM, RELEVANTE A NECESSIDADE DA AMPLIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS A ESSE GRUPO.