O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA É UMA REALIDADE MUNDIAL. NESSE CENÁRIO DE ENVELHECIMENTO POPULACIONAL, AUMENTOU A PREVALÊNCIA DAS DOENÇAS CRÔNICAS, TENDO COMO DESTAQUE A INCONTINÊNCIA URINÁRIA, QUE TEM COMO FATORES DE RISCO AS MUDANÇAS MORFOLÓGICAS DAS FIBRAS MUSCULARES E/OU FRAQUEZA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO E A INATIVIDADE FÍSICA, QUE PODEM CONTRIBUIR A FRAGILIDADE. O OBJETIVO DO ESTUDO FOI IDENTIFICAR E RELACIONAR OS SINTOMAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA (IU) COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA (AF) DE IDOSOS CENTENÁRIOS. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL DESCRITIVO. O INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS UTILIZADO FOI O PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO CENTENÁRIO – PAMIC, COM QUESTÕES REFERENTES AOS DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS, CONDIÇÕES DE SAÚDE E NÍVEL DE AF. ADOTOU-SE UM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA DE 5%. PARTICIPARAM DO ESTUDO 123 IDOSOS CENTENÁRIOS, COM MÉDIA DE IDADE DE 102,6±2,55 ANOS, SENDO 85,4% VIÚVOS, 45,9% NUNCA ESTUDOU, 41,5% TÊM IU, 44,1% ESTÃO MAIS OU MENOS SATISFEITOS COM A SAÚDE E 93,5% SÃO POUCO ATIVOS FISICAMENTE. NÃO HOUVE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA ENTRE O NÍVEL DE AF E A PRESENÇA OU NÃO DE SINTOMAS DE IU DOS IDOSOS, EM MÉDIA DE MINUTOS POR SEMANA (P=0,469) E ENTRE GRUPO DE ATIVO E POUCO ATIVOS (P=0,561). APESAR DISSO, HÁ UMA TENDÊNCIA DE 94,1% DOS CENTENÁRIOS POUCO ATIVOS FISICAMENTE TEREM IU. CONCLUI-SE QUE OS CENTENÁRIOS APRESENTAM ALTA PREVALÊNCIA DE IU E DE BAIXO NÍVEL DE AF E HÁ UMA TENDÊNCIA DOS POUCOS ATIVOS TEREM A DOENÇA. EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO SÃO RECOMENDADAS PARA IDOSO LONGEVOS.