O NÚMERO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS TEM AUMENTADO COMO RESULTADO DO ENVELHECIMENTO MUNDIAL DA POPULAÇÃO, COM SAÚDE BUCAL PRECÁRIA E ALTA DEPENDÊNCIA. ESTE ESTUDO AVALIOU DADOS SÓCIODEMOGRÁFICOS, DE SAÚDE BUCAL, DOENÇAS CRÔNICAS, INGESTÃO DE MEDICAMENTOS, COMPROMETIMENTO COGNITIVO E FUNCIONAL ENTRE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS COM O OBJETIVO DE ESTABELECER METAS DE CUIDADOS. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL ENVOLVENDO 160 IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS. OS DADOS SOBRE AS VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS, DOENÇAS CRÔNICAS E CONSUMO DE MEDICAMENTOS FORAM COLETADOS POR MEIO DE PRONTUÁRIOS E ENTREVISTAS COM A ENFERMAGEM. OS ESTADOS COGNITIVO E FUNCIONAL FORAM AVALIADOS POR MEIO DO MINI EXAME DO ESTADO MENTAL (MEEM) E DAS ESCALAS DE ATIVIDADE BÁSICA E INSTRUMENTAL DA VIDA DIÁRIA (AVD E AIVD), TAMBÉM FOI REALIZADO EXAME CLÍNICO INTRAORAL. A MÉDIA DE IDADE DOS IDOSOS FOI DE 77,08 ANOS, COM 65,0% DE MULHERES. DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS (29,9%) E CARDIOVASCULARES (27,7%) FORAM AS MAIS PREVALENTES; 71,9% APRESENTARAM DÉFICIT COGNITIVO CONSIDERANDO A ESCOLARIDADE; 70,7% DOS IDOSOS TÊM DEPENDÊNCIA NAS AVD E 90,6% NAS AIVD. O COMPROMETIMENTO COGNITIVO E FUNCIONAL AUMENTOU COM O ENVELHECIMENTO. O CPOD MÉDIO FOI DE 27,8; 61% ERAM EDÊNTULOS E METADE DAS NECESSIDADES PROTÉTICAS ERAM DE PRÓTESES TOTAIS. LÍNGUA SABURROSA (26,8%) E CANDIDÍASE (25,6%) FORAM AS LESÕES MAIS PREVALENTES. A POPULAÇÃO AVALIADA SE MOSTROU ALTAMENTE ESPECIFICA EM RELAÇÃO À DEPENDÊNCIA FUNCIONAL, COGNIÇÃO E EM RELAÇÃO ÀS NECESSIDADES ODONTOLÓGICAS. O CONHECIMENTO DESSA REALIDADE DEVE ORIENTAR OS PROFISSIONAIS PARA UM MELHOR PLANEJAMENTO DOS CUIDADOS.