FREQUENTEMENTE, OS PLANOS CURRICULARES DOS CURSOS OFERECIDOS ESTÃO EM TOTAL DISSONÂNCIA COM O QUE PRECONIZA AS EMPRESAS E DESTOAM POR COMPLETO DA REALIDADE DO APRENDIZ, FATO ESSE QUE É AGRAVADO PELO TOTAL HIATO ENTRE AS QUALIFICAÇÕES TÉCNICAS EXIGIDAS PARA ATUAÇÃO JUNTO AO MERCADO DE TRABALHO E AS CONDIÇÕES TÉCNICAS APRENDIDAS NAS UNIVERSIDADES PARA QUE O PROFISSIONAL DA PEDAGOGIA POSSA ATUAR NESSE CENÁRIO. NO TOCANTE À CONVERGÊNCIA DO TRABALHO COM A EDUCAÇÃO, EMPRESAS E ESCOLAS PASSARAM A TER PARADOXOS E DESAFIOS CADA VEZ MAIS LANCINANTES, EM QUE A PEDAGOGIA É CONVIDADA A CONTRIBUIR COM SEU OLHAR CIENTÍFICO, DE TAL SORTE A INVESTIGAR E TRAZER À LUZ RESPOSTAS PARA UMA SOCIEDADE EM QUE O CONHECIMENTO E A INFORMAÇÃO IMPULSIONADOS PELA TECNOLOGIA E SUA CAPILARIDADE, SE TORNARAM OS PRINCIPAIS IMPULSIONADORES DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA. COMO ABANDONAR VELHOS CONCEITOS FRENTE A UMA SOCIEDADE CADA VEZ MAIS ALICERÇADA PELA EVOLUÇÃO CONSTANTE DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO? ESSAS INDAGAÇÕES E INQUIETAÇÕES FORMAM A BASE DE ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA PEDAGOGIA, SEM A PERSPECTIVA DO CAMPO DO TRABALHO DE MODO A CONTRIBUIR PARA A EDUCAÇÃO DE CIDADÃOS CRÍTICOS E REFLEXIVOS PARA QUE POSSAM ATUAR EFETIVAMENTE NUM MUNDO EM TOTAL TRANSFORMAÇÃO. GRANDE PARTE DOS ALUNOS INGRESSANTES NOS CURSOS PROFISSIONALIZANTES NO BRASIL SEJAM ELES NA MODALIDADE APRENDIZAGEM, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, TÉCNICOS OU TECNÓLOGOS, SÃO NORMALMENTE EGRESSOS DOS CURSOS REGULARES TANTO DE ESCOLAS PÚBLICAS QUANTO DE ESCOLAS PRIVADAS.