SANTANA, Zionel. Identidade, intersubjetividade e performatividade. E-BOOK X CINABEH - Vol 01... Campina Grande: Realize Editora, 2021. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/75010>. Acesso em: 21/12/2024 12:54
O OBJETIVO DESTA PRELEÇÃO É UM CONVITE A UMA REFLEXÃO SOBRE A CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA DE GÊNERO E A IDEOLOGIA DE GÊNERO. DIFERENTEMENTE DAS ABORDAGENS TRADICIONAIS, ALMEJA PROVOCAÇÕES-, POIS CONVIDAM OS LEITORES A PENSAREM À TEMÁTICA FORA DO PARADIGMA DA SUBJETIVIDADE. ASSIM, O EMPREENDIMENTO É NO PRIMEIRO MOMENTO UM DESAFIO, POIS SÃO ABORDAGENS NOVAS QUE SUSCITAM DEBATES DOS TEMAS AQUI APRESENTADOS. O PARADIGMA DA INTERSUBJETIVIDADE ESTÁ ANCORADO NA RAZÃO COMUNICATIVA QUE PRESSUPÕE A LINGUAGEM COMO ELEMENTO CONSTITUTIVO DE UM DISCURSO QUE PRETENDE RECONSTRUIR PRETENSÕES QUEBRADAS. A CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA DE GÊNERO DE CERTA FORMA É UMA PRETENSÃO DOS SUJEITOS QUE PRECISAM SER RECONSTITUÍDAS A PARTIR DA PRÁXIS COMUNICATIVA. OS AUTORES EM SEUS TEXTOS APONTAM QUE NÃO É MAIS POSSÍVEL UMA CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA NO PARADIGMA SUBJETIVO, DESPROVIDO DE UM DISCURSO QUE VISE A RECONSTITUIÇÃO CONSENSUAL NA COMUNIDADE ORIGINÁRIA. A POSSÍVEL SAÍDA APRESENTADA NESTE TEXTO É A PARTIR DO PARADIGMA INTERSUBJETIVO. PORTANTO, NÃO HÁ INDIVÍDUOS PUROS NAS RELAÇÕES IDENTITÁRIAS, TODA CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA PRESSUPÕE QUE ELA SEJA TRANSPASSADA PELAS EXPERIÊNCIAS COLETIVAS MEDIADA PELA LINGUAGEM.