TRATA-SE DE APRESENTAR ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO DO HUMANISMO E DA REVOLUÇÃO NA OBRA PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS DE FRANTZ FANON, COTEJANDO OS ELEMENTOS PRESENTES NESSE LIVRO COM AQUELES ENCONTRADOS NA COLETÂNEA ALIENAÇÃO E LIBERDADE: ESCRITOS PSIQUIÁTRICOS. NOS APOIAMOS, QUANDO NECESSÁRIO, NAS DISCUSSÕES PRESENTES NO PENSAMENTO DO FILÓSOFO G.W.F. HEGEL, TAL COMO NAQUELAS ENCONTRADAS EM BIBLIOGRAFIA SECUNDÁRIA. NOSSA HIPÓTESE É DE QUE AS ANÁLISES EMPREENDIDAS PELO PSIQUIATRA MARTINICANO SOBRE TEMAS COMO O RACISMO, COLONIALISMO E O COMPLEXO DE INFERIORIDADE IMPLICAM EM UMA NOÇÃO DE HUMANISMO QUE POSSUI UM CARÁTER INTRINSECAMENTE REVOLUCIONÁRIO, POIS BUSCA A COMPREENSÃO DOS “PROBLEMAS HUMANOS” NO SEU TEMPO HISTÓRICO, EVIDENCIANDO A NECESSIDADE DE UMA AÇÃO POLÍTICA DIRECIONADA PARA O FUTURO NA MEDIDA EM QUE SE ALMEJA ROMPER COM AS CONDIÇÕES DE SOCIABILIDADE QUE ESTRUTURAM O EDIFÍCIO DO TEMPO PRESENTE. REALIZA-SE, PORTANTO, UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DE CARÁTER EXPLORATÓRIO QUE ALMEJA UMA APROXIMAÇÃO COM A OBRA DE FRANTZ FANON, TENDO EM VISTA O APROVEITAMENTO DAS REFLEXÕES AQUI DESENVOLVIDAS EM FUTUROS TRABALHOS.