O PRESENTE TRABALHO É RESULTADO DE PARTE DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL PELOS BOLSISTAS DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA, NÚCLEO SOCIOLOGIA, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN. O TEMA CENTRAL SE CORRELACIONA COM O ENSINO REMOTO E A CRISE SANITÁRIA PROVOCADA PELO NOVO CORONAVÍRUS, QUE FORJOU ALTERAÇÕES NA FORMA DE CONDUZIR O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. COM EFEITO, O USO DO COMPUTADOR E DO CELULAR SE TORNARAM OS GRANDES ALIADOS NA CONDUÇÃO DA APRENDIZAGEM E A SALA DE AULA FOI DESLOCADA PARA AS PLATAFORMAS VIRTUAIS, LEVANDO OS DOCENTES E DISCENTES A SE REINVENTAREM FRENTE À PANDEMIA. TRATA-SE DE UMA INVESTIGAÇÃO QUE TEM COMO OBJETIVO ANALISAR OS DESAFIOS QUE OS DOCENTES E DISCENTES DO ENSINO BÁSICO, ETAPA ENSINO MÉDIO, ENFRENTAM NO PROCESSO DO ENSINO REMOTO NESSE MOMENTO PANDÊMICO. A PESQUISA, EM FASE DE ANDAMENTO, INICIOU-SE EM OUTUBRO DE 2020 NA ESCOLA ESTADUAL BERILO WANDERLEY, LOCALIZADA NA CIDADE DE NATAL/RN. OS DADOS PRIMÁRIOS QUE SUBSIDIAM O ESTUDO FORAM COLETADOS POR MEIO DA OBSERVAÇÃO DIRETA NOS ENCONTROS REMOTOS QUE ACONTECEM DUAS VEZES POR SEMANA POR MEIO DA PLATAFORMA GOOGLE MEET. NESSES ENCONTROS OS BOLSISTAS ACOMPANHAM AS AULAS DO DOCENTE QUE MINISTRA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA (CONHECIDO COMO PRECEPTOR), REALIZAM ANOTAÇÕES E EMITEM COMENTÁRIOS SOBRE AS AULAS, DISCUTINDO COM O DOCENTE POSTERIORMENTE. ALÉM DOS DADOS PRIMÁRIOS, TEORICAMENTE, O ESTUDO SE FUNDAMENTOU EM FREIRE (1996), LIBÂNEO (1990), OLIVERIA (2020), ENTRE OUTROS. OS DADOS PARCIAIS DA PESQUISA MOSTRAM QUE A MAIORIA DOS DISCENTES NÃO DEIXA A CÂMERA LIGADA E MUITOS DELES QUASE NÃO USAM O MICROFONE, O QUE TORNA DIFÍCIL PARA O PROFESSOR ESTABELECER UMA RELAÇÃO DE TROCA COM OS ESTUDANTES. ISSO ALTERA, EM MUITO, A QUALIDADE DO ENSINO. NO CASO, TAMBÉM PARECE HAVER UMA MAIOR PREOCUPAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR EM DAR CONTA DO CONTEÚDO CURRICULAR DO QUE NECESSARIAMENTE DA FORMAÇÃO EM PROFUNDIDADE DOS ESTUDANTES. ORA, TEM-SE CONHECIMENTO DA PRESSÃO EXTERIOR QUE FORÇA AS ESCOLAS A CONTINUAREM MINISTRANDO AULAS NA MODALIDADE ENSINO REMOTO DE QUALQUER JEITO E ISSO TERÁ COMO DESDOBRAMENTO, UM ENSINO RASO, UM FAZ DE CONTA, POIS O PROFESSOR CONTA COM NADA OU MUITO POUCO DA PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES. AFINAL, NÃO SE TEM A CERTEZA QUE OS DISCENTES, DE FATO, ESTÃO PRESENTES NA SALA DE AULA VIRTUAL, POIS AO NÃO ABRIREM AS CÂMARAS, NÃO É POSSÍVEL VISUALIZAR OS SEUS ROSTOS. COMO TAMBÉM NÃO LIGAM O MICROFONE, NÃO SE TEM COMO OUVIR SUAS VOZES. DESTA FORMA, MUITO SE TEM A REFLETIR E AGIR PARA QUE O ENSINO REMOTO GARANTA UMA APRENDIZAGEM SATISFATÓRIA, COM AULAS DIALOGADAS E PARTICIPATIVAS, NOS QUAIS OS DOCENTES E OS DISCENTES INTERAJAM E GARANTAM UMA DOCÊNCIA DECENTE. O DESAFIO ESTÁ POSTO PARA A ESCOLA E OS SEUS PROTAGONISTAS DA RELAÇÃO DO CONHECIMENTO.