A PANDEMIA COVID-19 APRESENTOU A NECESSIDADE DE DIVERSAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO, DENTRE ELAS O DISTANCIAMENTO FÍSICO, PRINCIPALMENTE, PARA OS IDOSOS DEVIDO MAIOR LETALIDADE DA DOENÇA NESTA FAIXA ETÁRIA. ACREDITA-SE QUE ESTE FATO PODE INFLUENCIAR O COMPORTAMENTO ALIMENTAR E COMENSALIDADE, VISTO QUE AS ATIVIDADES DIÁRIAS, INCLUINDO A ALIMENTAÇÃO, FORAM REORGANIZADAS MAJORITARIAMENTE PARA O AMBIENTE DOMÉSTICO. NESSE CONTEXTO, O PRESENTE TRABALHO OBJETIVA VERIFICAR SE A CRISE SANITÁRIA TROUXE MUDANÇAS NA COMENSALIDADE DOS IDOSOS ATENDIDOS EM UM SERVIÇO ESPECIALIZADO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL COM AMOSTRA DE CONVENIÊNCIA DE CUNHO QUANTI E QUALITATIVO, REALIZADO POR MEIO DE QUESTIONÁRIO ELETRÔNICO COM IDOSOS TELEMONITORADOS VIA CONTATO TELEFÔNICO DURANTE O DISTANCIAMENTO FÍSICO IMPOSTO PELA PANDEMIA. FORAM COLETADAS INFORMAÇÕES DE 62 PARTICIPANTES SENDO 79% DO GÊNERO FEMININO, 50% VIÚVOS (AS) E 37% NA FAIXA ETÁRIA ACIMA DOS 80 ANOS. QUANTO AOS ASPECTOS DA COMENSALIDADE, NÃO FORAM OBSERVADAS MUDANÇAS EXPRESSIVAS NO “COMER EM COMPANHIA” SENDO QUE A MAIORIA DOS IDOSOS AFIRMOU REALIZAR AS REFEIÇÕES EM CASA E NA COMPANHIA DE FAMILIAR TANTO NO PERÍODO PRÉ-PANDÊMICO QUANTO DURANTE A PANDEMIA, ENTRETANTO, COM RELAÇÃO À AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS, NOTOU-SE REDUÇÃO DE 27% NAS COMPRAS EM MERCADOS E FEIRAS, AUMENTO DE 21% NAS COMPRAS VIA DELIVERIES E 24% DENTRE OS QUE NECESSITAVAM DO AUXÍLIO DE ALGUM FAMILIAR, AMIGO OU VIZINHO PARA FAZER AS COMPRAS. TAMBÉM NOTOU-SE MUDANÇA NA PRÁTICA CULINÁRIA, 8% DOS IDOSOS QUE COSTUMAVAM COZINHAR ANTES DA CRISE SANITÁRIA DISTANCIARAM-SE DESTA PRÁTICA DURANTE A PANDEMIA.