LIMA, Lucelia et al.. A ordem patriarcal e a literatura dissidente. Anais V Desfazendo Gênero... Campina Grande: Realize Editora, 2021. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/79149>. Acesso em: 24/11/2024 21:15
A OBRA AMORA, DE NATÁLIA BORGES POLESSO, GANHA O PRÊMIO JABUTI DE 2016: PRIMEIRO LUGAR. CONTUDO, OS JORNAIS SE OCUPAM DE ANUNCIAR O SEGUNDO E O TERCEIRO LUGARES DEIXANDO A ILUSTRE DESCONHECIDA MAIS DESCONHECIDA. NÃO SÃO ESQUECIMENTOS, NEM DESLIZES COMETIDOS CONTRA NATÁLIA BORGES POLESSO, MAS UMA REAÇÃO TÍPICA DA ORDEM PATRIARCAL EM QUE A POLÍTICA DO ESQUECIMENTO É ESTRATÉGICA. QUERO - POR MEIO DA ANÁLISE DO CONTO VÓ, A SENHORA É LÉSBICA? -RETOMAR A IDEIA DE ORDEM PARA MOSTRAR A CONSTRUÇÃO DA DISSIDÊNCIA. MAS, AO MESMO TEMPO, QUERO MOSTRAR COMO A LITERATURA ENFRENTA ESSA ORDEM ABRINDO ESPAÇO PARA A RECONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO EM QUE CABEM TODOS E TODAS E TODES. PARA FAZÊ-LO, BUSCO REFERÊNCIA, PRINCIPALMENTE, EM ZIGMUNT BAUMAN, PAUL B. PRECIADO, JOHANN MICHEL, GILLES DELEUZE E FÉLIX GUATTARI, JÁ QUE OS AUTORES EM QUESTÃO PERMITEM CONDUZIR A ANÁLISE DO CONTO DE POLESSO PELA VIA DA IDEIA DE QUE A DISSIDÊNCIA É UM LUGAR QUE FUNCIONA COMO LIXO, COMO O NÃO DESEJADO DO QUE CABE NA ORDEM PATRIARCAL, MISÓGINA E MACHISTA.