Este artigo trata da percepção de mães sobre o uso do vídeo game no cotidiano dos seus filhos. No que se refere a abordagem metodológica trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório. A população escolhida foi composta por mães de crianças com idade de 6 a 10 anos, estudantes da educação infantil e 1ª fase do ensino fundamental, de duas escolas particulares. A amostra foi feita com 10 mães, divididas em dois grupos: 3 são mães de crianças de 6 anos (Grupo A) e 7 são mães de crianças entre 8 a 10 anos (Grupo B). Para a obtenção dos dados optou-se pela aplicação de um questionário, composto por 13 itens. Os resultados revelaram que as mães de um modo geral se preocupam com as possíveis conseqüências que o vídeo game pode ocasionar no desenvolvimento escolar dos seus filhos, como também no seu comportamento, pois estes, sejam do grupo A ou do grupo B, tem como brinquedo preferido o vídeo game e como jogos, os de luta. Pode-se constatar que a maioria das mães não tem conhecimento se a escola vem ensinando seu filho a dividir o tempo entre estudos e o uso do vídeo game, o que vem a ser preocupante, pois a escola deveria se posicionar frente a este artefato cultural que já faz parte da vida da criança. Diante de tais constatações, é importante que a família e a escola estejam atentas e em constante interação para que a influência do vídeo game possa trazer benefícios na formação da criança.