Há algum tempo atrás, tinha-se a concepção de que o modelo tradicional de ensino era a única maneira dos professores atuarem em sala de aula, principalmente no que se refere ao ensino de línguas. Com o passar dos anos, enraizou-se a ideia de que apenas os professores de línguas estrangeiras inseriram os recursos digitais em suas aulas, enquanto os professores de língua materna mantiveram-se conservadores quanto ao ensino. Diante disso, buscamos, neste trabalho, responder a seguinte questão: a partir de uma pesquisa bibliográfica, é possível perceber quais professores, de língua estrangeira ou materna, estão pesquisando mais sobre as questões relacionadas às tecnologias e ao ensino? Além disso, pensamos também quais razões levam um a sobressair-se com relação ao outro. Para isso, refletiremos como o uso de games, por exemplo, em sala de aula, colabora e incentiva os estudantes a aprenderem de forma interativa, promovendo desafios aos estudantes e permitindo resoluções. Neste estudo, objetivamos analisar se os professores da área de linguagens estão buscando acompanhar essas mudanças no ensino. Para chegar a um resultado, observaremos quais professores, seja de língua materna ou estrangeira, mais fazem trabalhos de conclusão de curso e dissertações de mestrado ou doutorado relacionados ao tema, buscando levantar hipóteses dos principais motivos que expliquem as diferenças de quantidade existentes. Com isto, os dados desta pesquisa, de cunho quali-quantitativo, serão coletados através de um levantamento de dados das publicações citadas anteriormente feitas por estudantes da Universidade Federal de Campina Grande e da Universidade Estadual da Paraíba. Previamente, os resultados evidenciam mais produções realizadas na área de língua estrangeira. Como aporte teórico, basear-nos-emos em Iosup e Epema (2014); Fadel, Ulbricht, Batista e Vanzin (2014); Pagano e Vasconcellos (2003) e Assunção (2017), que refletem e abordam acerca da aplicação dos recursos digitais, além do conceito de gamificação em sala de aula.