XIMENES, Claudia Cleomar. A dinâmica territorial da cafeicultura rondoniense. Anais do VII CONAPESC... Campina Grande: Realize Editora, 2022. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/87261>. Acesso em: 24/11/2024 20:49
A dinâmica do café ocorre com sucessões históricas na prática da cafeicultura no Brasil, desde o século XVIII, com passagens por períodos de apogeu e crise em que as relações das pessoas com a natureza são relevantes para o desenvolvimento sócio-territorial. A Geografia Histórica contribui para o estudo da cafeicultura em Rondônia dada a rugosidade nos territórios usados para esta finalidade. O objetivo geral é a apresentação da dinâmica territorial da cafeicultura em Rondônia, entre os anos de 1970 a 2021. Os objetivos específicos leva a consideração do processo de ordenamento territorial da produção e circulação do Café; as relações sócio-territoriais do modo de produção; e, o uso do território para a cafeicultura em sua totalidade. Os conceitos utilizados para a execução dos objetivos estão relacionados de forma direta com a categoria de analise geográfica território. O resgate histórico da produção cafeeira trata da busca de respostas para os por quês da sua territorialização e intercausalidade. Pressupõe-se a dialética como método para explicar quando, para que e como ocorreu o modo de produção e ordenamento territorial sobre a sucessão do território usado. O meio técnico-científico-informacional é pensado quanto ao processo e formas de consolidação do café em consideração a rugosidade. A abordagem qualitativa, exploratório-descritivo auxilia na triangulação concomitante dos dados que leva aos resultados principais de peculiaridades que provam a influência da cafeicultura no ordenamento territorial, por meio de redes de comunicação, vias de transporte, distribuição de mudas e sementes de café aperfeiçoado e políticas públicas com auxílio técnico e financiamentos. A cafeicultura em Rondônia alcança patamares de qualidade que leva a exportação com os cafés finos e prêmios como da produção cafeeira em terras indígenas e ascensão de mulheres cafeicultoras no estado.