A pandemia do Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-Cov-2) disseminou-se rapidamente por todo o mundo com maior incidência entre idosos e imunocomprometidos, causando inúmeras infecções, mortes e consequentemente colapso nas unidades de terapia intensiva sobrecarregadas com pacientes. Com a ausência de evidências acerca de agentes terapêuticos com eficácia comprovada, específicos ao tratamento da COVID-19, tem aumentado a busca por terapias coadjuvantes como estratégias que produzam efeito no combate à inflamação. A fotobiomodulação, tem se mostrado como uma abordagem promissora ao manejo de sinais e sintomas nesses pacientes. A presente revisão tem como objetivo mapear na literatura científica evidências sobre o uso da fotobiomodulação como terapia coadjuvante em pessoas com COVID-19. Trata-se de uma revisão de escopo, de acordo com estrutura proposta pelo Instituto Joanna Briggs, norteada pela estratégia mnemônica: Problema, Conceito e Contexto, registrada na plataforma online Open Science Framework (osf.io/5g9mx). Dos 15 artigos selecionados para compor a amostra final, identificou-se uma homogeneidade de publicações internacionais (87%) oriundas de vários países, todos publicados no idioma inglês. Sete estudos (47%) foram produzidos exclusivamente por médicos, em periódicos pertencentes às ciências médicas. Evidenciou-se que o uso da fotobiomodulação além de alternativa como terapia coadjuvante segura, acessível e eficaz, não produz efeitos colaterais nem interações medicamentosas. Sugere-se que efeitos terapêuticos associados a fotobiomodulação seja melhor estudada através de pesquisas e ensaios clínicos robustos, especialmente de origem nacional com abordagens multiprofissionais, no propósito de difundir e subsidiar uma prática segura baseada em evidências, sobretudo no contexto da COVID-19.