A partir dos discursos destacados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), são apontadas perspectivas que viabilizam a efetivação da interdisciplinaridade. Entretanto, ainda assim, apesar da BNCC voltar-se para essa temática, o fato é que a organização curricular dos cursos de licenciatura, além das formações docentes continuadas fornecidas institucionalmente, raramente oferece condições, tempo e espaço para o desenvolvimento da interdisciplinaridade. Tradicionalmente, o currículo é organizado de forma linear, estanque, com componentes isolados entre si. Trabalhar a interdisciplinaridade é o grande desafio. A partir do contexto citado, o nosso trabalho, um estudo qualitativo, de cunho bibliográfico, buscou analisar o que dizem os pensadores e pensadoras da temática em questão e como se dá a relação teórico conceitual para com a formação e efetivação da prática interdisciplinar de acordo com documentos oficiais da educação. Os resultados da pesquisa apontaram que é significativo trabalhar com a práxis didático pedagógico interdisciplinar, como também promover a reunião e o diálogo entre os pares, contribuindo significativamente para a formação continuada dentro do próprio espaço escolar. Os professores são os principais agentes, digo protagonistas, que podem promover uma mudança de consciência e, por consequência, uma transformação social. Para que essa ação ocorra, os professores precisam constantemente de uma renovação e reflexão sobre a sua prática pedagógica. Nesse sentido, as formações continuadas ofertadas pela escola por meio das reuniões pedagógicas são relevantes, visto que estão em consonância com a realidade da escola.