A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), conhecida, sobretudo pela comunidade ouvinte que trabalha na área da surdez, teve como genitora a Língua de Sinais Francesa. A LIBRAS apresenta variações linguísticas não conhecidas por grande parte dos que usam, deixando uma margem de erros, por exemplo, quanto à sua compreensão. A língua de sinais é necessária para o aprendizado de conteúdos escolares em todo o período de desenvolvimento e formação do indivíduo surdo, sobretudo da Biologia, ciência capaz de explicar desde o surgimento da vida de um organismo unicelular. Nem sempre os assuntos ministrados atraem a atenção do aluno, este acaba por não se importar em buscar o conhecimento. Essa falta de interesse dificulta não só na hora de tirar dúvidas em meio à aula, como também, na aprendizagem. Analisar (reconhecer) a importância da LIBRAS no processo de ensino- aprendizagem de surdos, sobretudo no ensino de Ciências Biológicas é visto como sendo de grande importância. Devem ser desenvolvidas formas de se repensar o ensino das Ciências Biológicas para alunos com deficiência auditiva, havendo interação e resultados positivos na compreensão dos conteúdos, deixando-os capazes de formar seus próprios conceitos e conscientes do que foi transmitido na aula. Para tanto, os tradutores e intérpretes de Libras, a fim de tornar o assunto ministrado mais compreensível, fazem uso dos classificadores. Os classificadores são expressões da forma de um objeto, alguém ou alguma coisa. São representados em formas de configuração das mãos, que mostra ou descreve uma pessoa, um animal ou até mesmo um objeto.