Em tempos de pandemia como essa por que ainda passamos (COVID-19), muito tem-se discutido acerca da adaptação de disciplinas presenciais nos cursos superiores para a modalidade Educação a Distância – EaD. Consoante a Portaria nº 1.134/2016, revogada pela Portaria n°1.428/2018, as instituições de ensino superior que possuem, pelo menos, um curso de graduação reconhecido, podem introduzir na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais, regularmente autorizados, a oferta de disciplinas na modalidade a distância. Verdade é que a chegada das Disciplinas Online – DOL no âmbito dos cursos de graduação vem contribuindo com as mais diversas áreas e perfis, a exemplo de estudantes, professores e gestores, ao fazerem usos de diferentes Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – TDIC´s. Tais tecnologias vêm ganhando destaque mundial por sua característica básica, que é possibilitar modos de as pessoas se capacitarem dentro de suas limitações de tempo e inserirem-se no processo de contínua formação, adaptada às novas demandas sociais e profissionais – tão requeridas pela sociedade capitalista atual. Dessa forma, pretendo neste trabalho compartilhar relatos de experiências da gestão pedagógica no trato com as DOL, obtidas durante o primeiro semestre letivo de trabalho do corrente ano (2022) em uma Instituição de Ensino Superior da cidade de Maceió, Alagoas. Foi possível contatar, a priori, uma mudança paradigmática entre o estudo a distância e organização da autoaprendizagem discente antes da instauração da pandemia e durante esta, sendo reduzidos, por exemplo, os processos de resistência discente e ressignificação do olhar de inferiorização docente, quando da comparação ao trabalho desenvolvido por professores de disciplinas presenciais, trazendo o “novo docente” à cena enquanto uma possível saída para a manutenção da atenção de estudantes e professores aos reais papéis “socioeducomunicativos” a serem desempenhados dentro e fora da sala de aula.