Trata-se de um trabalho que se fundamentou na realização do projeto de extensão intitulado: Educação em Direitos Humanos, questões que não são “modinha”, organizado e realizado por acadêmicos do curso de Licenciatura Ciências Biológicas do Instituto Federal do Tocantins, Campus Araguatins. Debater sobre assuntos considerados complexos e espinhosos, mas recorrentes na sociedade brasileira como: o direito da mulher, o acesso ao negro na universidade, lei de cotas, privacidade nas redes e mídias socias, o direito do indígena e da comunidade LGBTQIA+ entre outros, atualmente incorre-se no risco dessa iniciativa ser rotulada como modismo, fato evidenciado atualmente nas redes sociais principalmente por grupos que se intitulam como “moralistas” e defensores dos bons costumes. Na contramão desse movimento, gerar o debate sobre esses e outros temas dentro e fora das Universidades é demarcar um território que está em constante disputa, sendo assim, trabalhar direitos humanos na universidade e em conjunto com acadêmicos que em pouco tempo serão futuros educadores é relevante, pois darão continuidade as discussões relacionadas a essas temáticas nas localidades onde futuramente atuarão. Deste modo, objetivo deste trabalho foi difundir a discussão sobre temáticas que envolvem direitos humanos e que persistem em manter-se na realidade da sociedade brasileira e que são constantemente silenciadas. Para isso foi organizado um ciclo palestras e rodas de conversa que envolveram professores, estudantes, técnicos, comunidade interna e externa, as quais foram realizadas dentro e fora do IFTO/Araguatins-To. Ao final, pode-se perceber que os acadêmicos e demais participantes sensibilizaram-se e sentiram-se confiantes na permanência e ampliação dessas discussões em seus trabalhos e convívio social, como forma de resistência e demarcação de posição, principalmente no meio acadêmico pois é de lá que sairão os futuros educadores do país.