FARIAS, Daiane Dias et al.. Refletindo a avaliação educacional. Anais IV ENID / UEPB... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/9816>. Acesso em: 24/11/2024 23:34
O presente trabalho busca trazer uma discussão sobre as concepções de avaliação educacional defendida por alguns autores. O objetivo deste artigo é oferecer subsídios aos profissionais da educação para que possam trabalhar as dificuldades dos educandos de forma satisfatória, além de buscar algumas maneiras de avaliar e mostrar possíveis caminhos para uma avaliação condizente com a realidade dos educandos. Apesar do leque de possibilidades que a avaliação educacional oferece, há inúmeros problemas que são evidentes quanto à aplicabilidade de forma incorreta deste instrumental. Em alguns contextos, a avaliação é interpretada como objeto de julgamento, ameaça e punição, transparecendo terror para muitos. Desta maneira, o presente estudo torna-se relevante no momento em que propicia um maior entendimento sobre o processo educativo, em especial a avaliação. É necessário ter consciência que o processo avaliativo é de igual importância no âmbito educacional, porém, se mal ministrado, pode prejudicar todo trabalho já desenvolvido. Esta etapa propicia não só um momento do professor avaliar o aluno, mas também de autoavaliar-se. Para a construção deste trabalho, utilizou-se como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica no intuito de fundamentar as ideias apresentadas. Para tanto, recorremos aos construtos teóricos de autores que tratam dessa temática, sendo estes: HOFFMANN (2010), DEMO (2008). Durante a leitura, foram observadas as diferentes maneiras de se conceber a avaliação nas salas de aula e como a avaliação pode ter um resultado inverso do esperado. Invés de contribuir no processo educativo, ela poderá prejudicar o mesmo. Portanto, a avaliação tem sido utilizada de forma incorreta, tornando-se uma vítima de quem a utiliza como mero instrumento de poder, classificando-a, muitas vezes, excludente quando deveria ser includente. Diante da discussão realizada, emergiu a nossa preocupação como futuros educadores frente ao desafio que iremos encontrar diante das dificuldades educacionais. Desta maneira, concluímos que é necessária uma constante reflexão sobre a prática avaliativa, como possibilidade de contribuir com mudanças significativas no processo de ensino e aprendizagem e propiciar um maior entendimento sobre as concepções e aplicabilidade deste processo.