No período pós pandemia percebe-se que os adolescentes retornaram aos espaços escolares com diversas dificuldades no aspecto sócio emocional que está totalmente ligada às aprendizagens cognitivas. Os professores estão frente a desafios que antes da pandemia faziam parte do desenvolvimento dos adolescentes, mas que no período pós pandemia eles apresentam alterações significativas em suas aprendizagens conceituais, procedimentais e atitudinais, por conta do confinamento social que viveram. O objetivo deste trabalho é apresentar estratégias de como os professores com um olhar psicopedagógico para os adolescentes podem auxiliar na construção do conhecimento levando em consideração a singularidade de cada estudante. Destacar quais fatores do período da pandemia podem ter contribuído para exacerbar os comportamentos dos adolescentes e o porquê se potencializam na escola. É importante considerar as singularidades de cada adolescente, pois cada um deles viveu uma história diferente de um momento marcado por tragédias familiares. Compreender e olhar como legítimos os sofrimentos e as crises do sujeito na adolescência. Refletir sobre quais as possibilidades a escola tem como espaço transformador para os adolescentes. Para contribuir com o processo de formação dos adolescentes é fundamental que os professores exercitem a escuta para garantir um processo de empatia com os adolescentes a fim de conquistarem a sua confiança para que os processos de construção de conhecimento possam transcorrer de um formato mais harmonioso.