Artigo Anais I CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DA MATRIZ ENERGÉTICA UTILIZADA EM CALCINADORAS DE GIPSITA NOS MUNICÍPIOS DE IPUBI E TRINDADE – PE

Palavra-chaves: CALCINADORA, MATRIZ ENERGÉTICA, CAATINGA, GIPSITA, GIPSITA Pôster (PO) GT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável
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Publicado em 09 de novembro de 2016

Resumo

O Brasil tem destaque mundial em reservas de gipsita, com um potencial de produção estimado em 1.452.198.000 toneladas com destaque para Pólo Gesseiro do Araripe que se localiza no Semi-árido pertencente ao bioma caatinga. A gipsita explorada nessa área é, por muitos, considerada a de melhor qualidade do mundo. O beneficiamento do gesso é realizado, entre outros equipamentos, através de fornos que utilizam lenha nativa como fonte principal de energia ou matriz energética. Grande parte das calcinadoras presentes na região de Ipubi e Trindade extrai sua fonte de energia da própria caatinga, que não possui demanda suficiente para a quantidade de empresas existentes, fazendo com que as mesmas adquiram a madeira proveniente das áreas de manejo presentes em outros estados, principalmente no Piauí. Segundo o IBAMA, cerca de 47% do bioma caatinga já foi devastado. A região do Araripe se encontra sob severa ação antrópica, que consequentemente vem gerando alterações nas estruturas físicas e biológicas do ambiente. Em conseqüência, na medida em que a indústria do gesso cresce utilizando a lenha como principal energético para a calcinação, aumenta a devastação do estoque lenheiro da região. Esse cenário coloca o Araripe, como área susceptível à desertificação e suas conseqüências desastrosas nos aspectos sociais, ambientais e econômicos. No pólo gesseiro do Araripe a maior concentração de calcinadoras e mineradoras estão localizadas em Ipubi e Trindade, por essa razão a pesquisa foi realizada nesses dois municípios. Este trabalho tem como objetivo realizar um diagnóstico preliminar dos diferentes tipos de matriz energética utilizada em calcinadoras. A pesquisa transcorreu no período de 11 a 16 de setembro de 2016 e o trecho estudado entre os municípios de Ipubi e Trindade estão ligados pela PE-630 que compreende um percurso de 18,7 Km. Ao todo foram 12 calcinadoras visitadas com o intuito de observar qual o procedimento energético que é utilizado no processo calcinação da gipsita e como a lenha é armazenada e qual a finalidade destinada aos rejeitos da matriz energética e do processo de calcinação do gesso. A matéria prima utilizada na fabricação de gesso é a gipsita proveniente das empresas mineradoras presentes na região, depois o gesso In natura é destinado às calcinadoras e fragmentado em granulometria reduzida no processo de britagem. Visto que o material energético empregado nas calcinadoras é à base de lenha, a planta preferentemente usada é o eucalipto e a vegetação nativa da caatinga, existindo outras em menor número como exemplo algaroba e algumas frutíferas. Os impactos ambientais ocorrem por conta de práticas insustentáveis, da demanda de lenha necessária para a calcinação da gipsita e a quantidade de madeira que é retirada sem possuir licenciamento ambiental na região do Araripe. Portanto, um posicionamento deve ser tomado para descontinuação da devastação da vegetação nativa da caatinga, como também criação de outros métodos de calcinação e meios energéticos.

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