Em oposi??o a uma compreens?o dos recursos l?dicos enquanto ferramenta para captura e domestica??o do corpo discente, o presente trabalho aposta na potencialidade contra-hegem?nica dos jogos. Para tanto, partiremos de uma caracteriza??o dos jogos, brevemente mencionada por Max Neef (1993), enquanto poss?veis satisfatores sin?rgicos. Ao contr?rio dos satisfatores preconizados pelas racionalidades dominantes, os satisfatores sin?rgicos s?o modos de ser, ter, estar e fazer capazes de satisfazer simultaneamente diferentes necessidades, sendo capazes de proporcionar uma autodetermina??o coletiva. Com base nesta breve men??o, refletimos como seria poss?vel instalar atividades l?dicas em espa?os educativos que fomentem o exerc?cio da autonomia, sem que tais atividades se confundam com ferramentas encantat?rias de captura discente.