Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

CAPOEIRA COMO ESTRATÉGIA EDUCACIONAL

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Ela está sempre em constante mudança, pois cada vez que é praticada ela se reinventa porque é construída coletivamente, ganhando um caráter de manifestação cultural popular (Silva, 2001). "A Capoeira se apresenta como uma técnica corporal que vem sendo passada de geração a geração de forma tradicional" (Silva; Ferreira, 2012). Duas possíveis hipóteses são apontadas por Campos (2011) que uma afirma que uma das possibilidades é que a capoeira tenha sido trazida pelos escravos africanos, outra é que ela tenha sido invenção dos escravos no Brasil, mas não há comprovação já que não tem documentos a respeito. As relações e costumes do povo escravo, sendo esses costumes oriundos da África, promoveram a construção e formação de uma prática própria, a Capoeira. Para Santos (2009) as práticas corporais surgem e manifestam-se segundo parâmetros da sua sociedade, da sua cultura e do seu tempo. Objetivo geral: Realizar uma revisão sistemática para identificar a capoeira como método a ser aplicado nas aulas de EFE. Fundamentação teórica: Bahia, Rio de janeiro, São Paulo e Pernambuco são apontadas por Araújo (2009) como sendo os principais estados brasileiros onde há indícios de prática da capoeira durante seus primórdios. Vê-se, portanto, uma prática criada e praticada por um povo que se viu escravo de um outro povo, que queriam manifestar uma resistência. Para Santos (2009) "A capoeira é uma prática corporal originária das necessidades materiais e simbólicas dos sujeitos de uma determinada cultura em um determinado tempo. " Na escola, a Educação Física, engloba diversos conteúdos e não somente o esporte. Segundo Prado, Farha e Laranjeira no livro "Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física", citam que a educação fisica deve abordar aspectos sócio culturais. E mesmo no esporte, não se deve trabalha-lo com intuito de formar atletas e sim levando em conta o prazer e o bem-estar do aluno com a prática proposta (Brasil; 1997). Essa prática que envolvia em sua grande parte formar atletas na escola foi caracterizada como tecnicismo. Esse método acabou sendo abolido e substituído pelo desenvolvimentismo, conforme falado por Góis e Simões (2011) no livro "História da Educação Física no Brasil" ao citar o livro de Go Tani "Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista", onde é dito: " A abordagem desenvolvimentista critica o tecnicismo por não organizar os conteúdos da Educação Física Escolar por faixa-etária, em suma, no desenvolvimentismo a referência é o crescimento e desenvolvimento da criança." Outro método citado por Góis e Simões (2011) foi o de João Batista Freire que é o construtivista inspirado em seu livro "Educação de corpo inteiro", onde é proposta uma "educação ampla através dos jogos e brincadeiras". 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A educação física escolar a partir da atuação da LDBN, leis de diretrizes e bases nacionais, encorporou uma nova concepção de ensino com suas novas propostas pedagogicas e objetivos a serem alcançados. Segundo Souza e Oliveira (2001) a nova educação física tem uma autonomia para que novos conteúdos sejam incluídos nas propostas pedagógicas da LDBN. A capoeira é um dos conteúdos da educação física escolar atual, estando inserida nos PCN's como um esporte. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão literária. Uma revisão sistemática em suas competências "é uma forma de síntese das informações disponíveis em dado momento, sobre um problema específico, de forma objetiva e reproduzível, por meio de método científico" (Galvão; Sawada; Trevizan, 2004). Serão usadas as palavras chaves Capoeira e educação fisica escolar para encontrar os possíveis artigos. Primeira fase: haverá a escolha de artigos que tenham em seus títulos estas palavras. Segunda fase: ocorrerá a leitura dos resumos para verificar se o artigo se integra ao tema do projeto que é a capoeira na escola como ferramenta educacional. A pesquisa será realizada em artigos e livros nacionais e internacionais, nos bancos de dados virtuais e não virtuais tais como: periódicos, qualis capes, scielo, bireme, pubmed, biblioteca UFPE. - Inclusão: Artigos ou livros datados entre 2000 E 2017. Envolva a capoeira na escola. Se forem artigos de pesquisa em campo a população do estudo deve ter entre 10 e 30 anos. Exclusão: Artigos que durante a leitura do resumo estejam fora do contexto do projeto Considerações finais: Para concluir, através desse trabalho podemos perceber através dos autores a importância significativa da Capoeira dentro das escolas e que pode ser uma demonstração cultural a ser implantada no âmbito escolar. Palavras-chave: Capoeira, Educação Física, Escola, Educação. Referências SANTOS, Gilbert de Oliveira. ALGUNS SENTIDOS E SIGNIFICADOS DA CAPOEIRA, DA LINGUAGEM CORPORAL, DA EDUCAÇÃO FÍSICA.. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 30, n. 2, 2009. SILVA, Bruno Ferreira et al. UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA EDUCACIONAL DE VALORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA APARTIR DA DANÇA E CAPOEIRA. Cadernos Imbondeiro, v. 3, n. 2, 2015. SILVA, Lucas Contador Dourado da; FERREIRA, Alexandre Donizete. Capoeira dialogia: o corpo e o jogo de significados. Rev. bras. ciênc. esporte, v. 34, n. 3, p. 665-681, 2012. SILVA, Paula Cristina da Costa. Capoeira e educação física-uma história que dá jogo... Primeiros apontamentos sobre suas inter-relações. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 23, n. 1, 2001. ARAÚJO, Paulo Coêlho de; JAQUEIRA, Ana Rosa Fachardo. A luta da Capoeira: Reflexões acerca da sua origem. Antropolítica, p. 88, 2009. Prado, Farha e Laranjeira Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação física / Secretaria de Educação Fundamental - Brasília : MEC/SEF, 1997. 96p. Góis Júnior, Edivaldo. História da Educação Física no Brasil/ Edivaldo Góis Júnior, José Luís Simões. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011. 166 p. GALVÃO, C. M.; SAWADA, N. O.; TREVISAN, M. A. Revisão sistemática: recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática da enfermagem. Rev Lat Am Enferm. 2004; 12 (3): 549-56. Rev Esc Enferm USP, v. 43, n. 2,"
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

CAPOEIRA COMO ESTRATÉGIA EDUCACIONAL Jonathas de Albuquerque Costa/jonathascosta11@outlook.com/UFPE. Laryssa Gabryelle Batista Ferreira da Silva/UFPE. Olivia da Silva Honorio/UFPE. Tereza Luíza de França/UFPE. Maria Aída Alves de Andrade/UFPE. Luana Freire Soares/UFPE. Eixo Temático: Educação, diversidade e inclusão social - com ênfase na relação entre educação, as culturas populares e movimentos sociais. Agência Financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Título: Capoeira como estratégia educacional. Justificativa: Jogo, luta, dança? O que a Capoeira é então? Silva (2001) a considera um misto destes já citados e ainda a coloca num status de brincadeira ou teatralização. De fato, a Capoeira é um misto e pode ser visto de formas distintas dependendo do cenário a qual está associada. Ela está sempre em constante mudança, pois cada vez que é praticada ela se reinventa porque é construída coletivamente, ganhando um caráter de manifestação cultural popular (Silva, 2001). "A Capoeira se apresenta como uma técnica corporal que vem sendo passada de geração a geração de forma tradicional" (Silva; Ferreira, 2012). Duas possíveis hipóteses são apontadas por Campos (2011) que uma afirma que uma das possibilidades é que a capoeira tenha sido trazida pelos escravos africanos, outra é que ela tenha sido invenção dos escravos no Brasil, mas não há comprovação já que não tem documentos a respeito. As relações e costumes do povo escravo, sendo esses costumes oriundos da África, promoveram a construção e formação de uma prática própria, a Capoeira. Para Santos (2009) as práticas corporais surgem e manifestam-se segundo parâmetros da sua sociedade, da sua cultura e do seu tempo. 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Segunda fase: ocorrerá a leitura dos resumos para verificar se o artigo se integra ao tema do projeto que é a capoeira na escola como ferramenta educacional. A pesquisa será realizada em artigos e livros nacionais e internacionais, nos bancos de dados virtuais e não virtuais tais como: periódicos, qualis capes, scielo, bireme, pubmed, biblioteca UFPE. - Inclusão: Artigos ou livros datados entre 2000 E 2017. Envolva a capoeira na escola. Se forem artigos de pesquisa em campo a população do estudo deve ter entre 10 e 30 anos. Exclusão: Artigos que durante a leitura do resumo estejam fora do contexto do projeto Considerações finais: Para concluir, através desse trabalho podemos perceber através dos autores a importância significativa da Capoeira dentro das escolas e que pode ser uma demonstração cultural a ser implantada no âmbito escolar. Palavras-chave: Capoeira, Educação Física, Escola, Educação. Referências SANTOS, Gilbert de Oliveira. ALGUNS SENTIDOS E SIGNIFICADOS DA CAPOEIRA, DA LINGUAGEM CORPORAL, DA EDUCAÇÃO FÍSICA.. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 30, n. 2, 2009. SILVA, Bruno Ferreira et al. UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA EDUCACIONAL DE VALORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA APARTIR DA DANÇA E CAPOEIRA. Cadernos Imbondeiro, v. 3, n. 2, 2015. SILVA, Lucas Contador Dourado da; FERREIRA, Alexandre Donizete. Capoeira dialogia: o corpo e o jogo de significados. Rev. bras. ciênc. esporte, v. 34, n. 3, p. 665-681, 2012. SILVA, Paula Cristina da Costa. Capoeira e educação física-uma história que dá jogo... Primeiros apontamentos sobre suas inter-relações. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 23, n. 1, 2001. ARAÚJO, Paulo Coêlho de; JAQUEIRA, Ana Rosa Fachardo. A luta da Capoeira: Reflexões acerca da sua origem. Antropolítica, p. 88, 2009. Prado, Farha e Laranjeira Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação física / Secretaria de Educação Fundamental - Brasília : MEC/SEF, 1997. 96p. Góis Júnior, Edivaldo. História da Educação Física no Brasil/ Edivaldo Góis Júnior, José Luís Simões. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011. 166 p. GALVÃO, C. M.; SAWADA, N. O.; TREVISAN, M. A. Revisão sistemática: recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática da enfermagem. Rev Lat Am Enferm. 2004; 12 (3): 549-56. Rev Esc Enferm USP, v. 43, n. 2,

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