Sabemos que o papel da escola, principalmente o da disciplina de Língua Portuguesa, é de mostrar ao estudante como ele pode progredir no universo da leitura e da escrita. Esta progressão surge a partir do momento que o aluno consegue entender os signos da linguagem escrita e relacioná-los com a língua que ele utiliza no dia-a-dia. Partindo deste pressuposto, procedeu-se uma análise dos resultados de uma prova diagnóstica que foi elaborada seguindo os critérios da matriz de referência de Língua Portuguesa do PAEBES do 5o ano, fornecida pela SEDU, Secretária de Educação do Espírito Santo, e aplicada no início do ano letivo de 2018, no 6o ano do Ensino Fundamental. Nesse diagnóstico, percebeu-se uma fragilidade em quatro descritores que tratam sobre a relação entre os signos da língua falada e os da língua escrita. Estes descritores buscam desenvolver os procedimentos de leitura, coesão e coerência no processamento do texto e as relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido. Os resultados possibilitaram uma análise detalhada das dificuldades que o aluno ainda tem de expressar-se e compreender os sentidos da língua escrita. Esta pesquisa objetiva, então, analisar a aquisição da linguagem escrita a partir da análise de uma prova diagnóstica feita nas turmas de 6o ano do Ensino fundamental da escola "EEEFM Agostinho Simonato". Palavras-chaves: Sociolinguística, Língua Escrita; Descritores.