O objetivo deste artigo é explorar as bases que fundamentais da Teoria da Epistemologia Genética de Jean Piaget, que inspirou a construção e adaptação de jogos didáticos, jogos de tabuleiro e jogos virtuais adaptados para autistas (TEA), a fim de auxiliar no ensino e permitir melhor aprendizagem de conteúdos de ciências e biologia, sendo úteis para uso nas classes de ensino médio e ensino superior. Este estudo é importante para os professores de ciências e biologia, uma vez que, permite-lhes conhecerem outras oportunidades para experimentação de novas estratégias didáticas que facilitem o exercício da docência com práticas inclusivas com alunos autistas. Portanto, mostra-lhes os desafios e oportunidades no desenvolvimento desse processo que permite ao estudante autista aprender conteúdos de biologia de uma certa maneira, diferente e prazerosa. Utilizamos a obra didática: “Fundamentos da biologia celular” de Bruce Alberts [et al.] 4ª edição, para abordar os seguintes conteúdos teóricos de “Biologia Básica”: I – Ciclo de divisão celular; II – Do DNA à proteína: como as células leem o genoma; III – Replicação, reparo e recombinação de DNA. A pergunta norteadora desse trabalho: Quais são os limites as possibilidades ao adaptar jogos didáticos para estudante(s) com TEA para facilitar sua aprendizagem dos conteúdos-alvo de biologia? Os resultados mostram que que o uso de jogos no ensino de biologia promove enormemente para a aprendizagem do aluno e especialmente para alunos autistas, prova ser uma ferramenta eficaz e promissora na aprendizagem. A confecção e o uso de jogos de tabuleiro e jogos virtuais, permitem a possibilidade de melhor contextualização do conteúdo.