A literatura, de uma forma ou de outra, está presente na vida do ser humano, desde quando as histórias eram contadas oralmente, evoluindo, após, para o registro dos relatos, inventividade ou criação das histórias atuais, cujas criações quando são narradas se assemelham aos fatos vivenciados em cada contexto histórico e social. Sem perder de vista que estudos provam que é o leitor que poderá ou não, atribuir significado á leitura, basta que o leitor identifique-se ou não, com a história contada, caso o professor tenha conhecimento disso. Nessa direção, um dos maiores desafios da escola tem sido o de formar leitores para a vida inteira, seja por falta de conhecimento do professor, seja em razão de existir, hoje, toda uma parafernália tecnológica na sociedade em que vivemos. A partir disso, este trabalho pretende analisar a(s) forma(s) pela(s) qual(is) a literatura infantil vem sendo trabalhada pelos professores na escola, para que se possa contribuir para a formação de leitores críticos e criativos. Pretendemos também investigar a(s) metodologia(s) utilizada(s) pelo(s) professor (es) para estimular a imaginação, a criatividade e a criticidade dos alunos e compreender se o professor é ou não, um professor leitor, já que, de nada adianta se o professor não “contagiar” seu aluno para que ele possa se tornar um “ávido” leitor. Compreendendo que este “ávido” leitor se inicia pela forma com que o professor apresenta, manipula e entra em contato com o texto literário na escola, envolvendo as crianças. Para isso, baseamo-nos nos estudo de Chartier (1994) e De Certeau (2008).