Nossa proposta com este trabalho é refletir sobre o espaço crescente da tecnologia na formação docente. Desde técnicas antigas para reprodução de imagens e textos, até os mais modernos meios tecnológicos para comunicação, aprendizagem etc., o homem sempre inventa caminhos que buscam facilitar sua vida e seu desenvolvimento, seja pessoal, seja intelectual ou profissional. Tais meios também são recorrentemente procurados como auxiliares para formas de incremento de saberes e mesmo de finanças; neste último caso, mostrando-se cada vez mais eficazes, em certos casos. Atualmente, alguns desenvolvedores de softwares e aqueles que financiam ou adquirem patentes de produtos revolucionários nesta área têm tido enorme sucesso em âmbitos variados da vida, inclusive quando se tem em vista a vida acadêmica e, por que não, a formação dos futuros decentes, como no caso das possíveis aplicações do recém-lançado ChatGPT. Além de tal ferramenta, poder-se-ia citar inúmeras outras que mudam e causam grandes debates no meio acadêmico e formador de futuros profissionais da educação. Caso do uso de plataformas e mais plataformas que tanto beneficiam a produção e divulgação científica e no campo das discussões da carreira de professores, quanto fomentam enorme polêmica porque seu uso irrestrito pode causar grandes dificuldades e prejuízos para a formação humana cidadã em seus mais variados aspectos. Sendo assim, o que propomos com esta breve exposição é uma reflexão acerca da inserção cada vez maior de tecnologias em nosso cotidiano de formadores de professores, sem, contudo, ter o intento de apontar a presença da tecnologia em tal cotidiano como algo nocivo tão somente, mas chamando a atenção para sua atuação ambígua.