À Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA) foram destinados muitos programas nacionais que buscavam e buscam atender suas demandas, mas, ainda hoje, é uma modalidade precarizada. Essa precariedade está relacionada estritamente aos sujeitos que dela têm direito e à ameaça de emancipação que ela produz. É por isso que este artigo busca relacionar programas voltados à EJA a partir dos anos 2000, em diálogo com a formação crítica do pedagogo que se dá no Programa Residência Pedagógica, do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Minas Gerais. Observa-se esta formação como um dos pilares necessários para se cumprir, sobretudo, o Documento Nacional Preparatório à VI Conferência Internacional de Educação de Adultos e a Pauta Nacional da EJA. Nessa formação docente, a Residência Pedagógica emerge como um caminho de visibilidade, de contato e de relação teoria- prática entre a pedagogia e a EJA; na luta pela garantia e qualidade desta modalidade, com programas e políticas de Estado permanentes.