O panorama educacional brasileiro nos denota diversas pontuações a serem abordadas com uma iniciativa mais minuciosa, tais quais as dificuldades encontradas pelos docentes durante a sua carreira, dificuldades essas, muitas vezes desencadeadas por uma formação desatualizada ou mais enxuta. Diante disso, o presente trabalho visa apresentar as vivências e relatos de dois pibidianos4 dentro de uma escola de educação básica, além da contribuição do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) para com a formação inicial de um professor desde os primeiros semestres do curso e como o programa está sendo desenvolvido dentro da escola parceira. O programa inserido na cidade de São Borja, tem como Instituição de Ensino Superior (IES) fomentadora o Instituto Federal Farroupilha (Câmpus São Borja) e alvo duas escolas da rede estadual, uma delas é a Escola Estadual de Ensino Médio Tricentenário, onde conta com a atuação efetiva de 1 professor supervisor e de 8 bolsistas de matemática e física, todos trabalhando de forma conjunta e de maneira consoante com as principais mazelas encontradas na instituição. Os projetos desenvolvidos perpetuam a ideia do “alavancamento” do ensino matemático na escola, passando, dessa forma, a ofertar oficinas de atividades voltadas ao aprendizado do manuseio de ferramentas auxiliadoras na área como régua, calculadora, balança, fita métrica, entre outros objetos; jogos didáticos, dinamizando a forma de ensinar; oficina de preparo para avaliação educacional da rede mantenedora e também monitorias programadas às turmas de 4º a 9º anos do ensino fundamental. O processo avaliativo é de mérito qualitativo, advindo dos níveis de progresso apresentados nas turmas em questão. Propõe-se, até o momento, o significativo desempenho do programa como agente transformador dentro da escola em questão, cooperando tanto no sentido ativo (dinamizando o ensino e evoluindo o aprendizado dos alunos) quanto no sentido passivo (construindo saberes docentes aos bolsistas e futuros professores).