Este trabalho tem a intenção de explanar os aspectos do Capacitismo na perspectiva familiar, social e no tocante ao auto preconceito. A finalidade desta pesquisa é, portanto, informar que atitudes capacitistas ocorrem cotidianamente, até mesmo em um ambiente de múltiplos conhecimentos. Mesmo a instituição de ensino orientando acerca da inclusão, a pesquisa é um indicador de que o Capacitismo – prática preconceituosa contra pessoa com deficiência (PcD) - é estrutural na sociedade; isso, porque não há como mudar uma cultura em um curto período de tempo. Por esse viés, esta pesquisa basear-se-á em relatos de discentes de uma Escola da rede privada de Natal/RN, com o propósito de demonstrar que o Capacitismo está arraigado na cultura local, e, como de modo dedutivo, observar que o preconceito é intrínseco a uma sociedade cujo desconhecimento ainda predomina em relação às diferenças e às capacidades que cada ser detém. Para o arcabouço deste trabalho, será realizada uma análise documental de autores que abordam sobre a temática do Capacitismo, bem como será elaborada uma pesquisa-ação para compreender os aspectos do Capacitismo e suas implicações na vida desses sujeitos que serão entrevistados. Na ocasião, entrevistaremos 05 (cinco) pessoas com necessidades especiais, pertencentes a um grupo de, aproximadamente,100 pessoas as quais são assistidas pelo departamento do Serviço de Aprendizagem Psicopedagógico – SAP. Semanalmente essas cinco pessoas entrevistadas passam por Atendimento Educacional Especializado (AEE). Com base nas informações, são identificados aspectos de preconceito familiar, social e de auto preconceito. Assim, este artigo tem por ênfase abordar as questões capacitistas e como elas são entendidas por discentes de uma escola com, aproximadamente, dois mil alunos. Fundamental compreender ainda o quanto essa problemática se intensifica na vida dos jovens, e de que forma ela atua nos espaços de interação próprios dessa geração.