O presente estudo investiga a experiência do processo de avaliação e autoavaliação aplicado em aulas de educação física em uma organização da sociedade civil com crianças de 6 a 11 anos, residentes no complexo de favelas do Caju, RJ. Com base nas reflexões de Réginier (2022) e Melo e Bastos (2012), o artigo ressalta a importância da participação ativa das crianças nesse processo, visando o desenvolvimento do fair play e suas implicações no comportamento e na transformação social desses indivíduos. Através da autoavaliação, as crianças passam a questionar e refletir sobre suas próprias ações durante as atividades físicas, o que contribui para um aumento significativo no desempenho do fair play. Tal fenômeno é de grande relevância, pois promove valores como cooperação, respeito e ética, essenciais para a formação integral dos indivíduos e sua inserção na comunidade. O estudo propõe uma análise comparativa das avaliações realizadas nos últimos três anos, sendo uma delas exclusivamente de avaliação, sem a inclusão do processo de autoavaliação. Espera-se que essa análise evidencie o impacto positivo da autoavaliação no desenvolvimento das crianças, não apenas em termos de desempenho esportivo, mas também em relação ao seu comportamento social e sua interação na comunidade. Dessa forma, os resultados obtidos neste estudo podem contribuir para a promoção de práticas educativas mais eficazes no contexto educativo, destacando a importância do envolvimento ativo das crianças em seu próprio processo de aprendizagem e desenvolvimento pessoal.