Pensar a produção do conhecimento em Paulo Freire implica compreender toda sua trajetória desde o menino pernambucano perpassando suas atitudes de curiosidade que se estender vida à fora. O jovem recém formado renuncia a profissão de advogado para ser um docente atuando nas questões educacionais, fundamentalmente aquelas ligadas a alfabetização de adultos. Nesse sentido, intercala o saber escolar e o saber cotidiano no processo de educação/alfabetização de adultos tendo em vista a realidade brasileira de meados do século XX. Este texto objetiva refletir sobre a EJA numa escola de zona rural de Mâncio Lima-AC. O viés teórico se dar com o patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire. A metodologia adotada é de base qualitativa cujos instrumentos de coleta de dados é a entrevista semiestruturada com professores e alunos desta modalidade de ensino bem como o diário de bordo. Observamos que o método dialógico de Paulo Freire é matriz na relação pedagógica entre professores e alunos como forma de manter os estudantes motivados a não desistirem de frequenta as aulas e que a construção de uma educação básica para jovens e adultos não se resolve apenas garantindo o acesso à escola, mas um ensino de qualidade. Ensino este que não depende apenas do professor, mas sim, do envolvimento de todo o sistema, como formações, capacitações e políticas de acesso e permanência.