A escola é um espaço destinado a alcançar as aprendizagens e o Novo Ensino Médio instituiu no ambiente escolar mecanismo didáticos de promoção da autonomia juvenil como ferramenta de auxílio no processo de aprender. O novo modelo pedagógico orienta-se com vistas a tornar o estudante a centralidade do modelo por meio da independência na realização de atividades e ações escolares. A partir da vivência docente nessa modalidade de ensino identificou-se entraves no processo da autonomia discente que dificulta a liberdade plena dos jovens. Propõe-se analisar as práticas adultocêntricas no ensino de História e seus impactos na autonomia discente e consequentemente nas aprendizagens da disciplina. Os interesses juvenis poucas vezes são tomados como norteadores da ações curriculares e escolar. Por meio da pesquisa bibliográfica identificou-se a existência conceitual e sobretudo da problemática do adultocentrismo (dominação dos adultos sobre crianças e jovens) em toda a composição educacional – do currículo aos mecanismos disciplinadores. Diante da literatura sobre as juventudes constatou-se que o predomínio da lógica adulta no ensino inviabiliza os jovens e compromete seu engajamento. O estudo identificou maneiras de combater as práticas adultocêntricas no ensino e assim alcançar aprendizagens históricas significativas. Conclui-se então que as práticas adultocêntricas interferem na condição juvenil, nas aprendizagens históricas e na autonomia discente.