É de conhecimento de todos que a saúde emocional dos estudantes necessita de atenção, sobretudo após a pandemia de COVID-19, período em que todos ficaram reclusos e as relações interpessoais sofreram forte impacto. A partir de então, houve um aumento exponencial dos sintomas ansiosos e depressivos contribuindo assim para o crescimento de atitudes inadequadas no espaço escolar. A comunidade escolar se viu no centro de uma problemática que até então era circunscrita à esfera da saúde. Diante dessa nova demanda, como a escola deveria se posicionar? Acreditando que a escola é o espaço por excelência do desenvolvimento do conhecimento científico, foi proposto este estudo que teve por objetivo apresentar o universo das neurociências, mais especificamente da neuroanatomia às turmas de 5º ano da E.M. Tomaz Muniz e auxiliar na compreensão do processamento das emoções no cérebro. Após roda de conversa e assembleia ficou decidido estudar sobre neurociência. Assim, teve início uma breve temporada de exibição de vídeos e aulas expositivas sobre o assunto. Na etapa seguinte foi usado o livro “Manual de Neuroarte” para produzir modelos de sistema nervoso, cérebro, lobos cerebrais e neurônios com materiais reciclados. Em outro momento de assembleia, onde os estudantes e a professora decidiam sobre como seria a apresentação, optou-se por trazer uma analogia ao filme “Divertidamente” e agregar ao tema a relevância das emoções. Pensando nas emoções dos próprios estudantes começamos a construir um espaço dedicado à saúde mental na escola, que foi nomeado de Espaço Lilás em alusão à semana lilás da saúde mental nas escolas. Compreender o funcionamento do corpo, inclusive da mente desde a mais tenra idade, além de ser algo preconizado na Base Nacional Comum Curricular é um conhecimento extremamente relevante para o desenvolvimento. Desta forma, acredita-se na pertinência, inovação e rea