Resumo: No presente artigo refletiremos acerca do ensino de língua, mais especificamente o trabalho com os gêneros textuais, à luz das orientações das OCEM (2006), PCN (2000), Marcuschi (2008), dentre outros. Tem-se como objetivo apresentar, de forma sintética, um relato de experiência de aulas de Língua Portuguesa através de um trabalho desenvolvido pelo projeto Base Artística e Reflexiva (B.A.R.), do PIBID-LETRAS/UEPB, na Escola Estadual de Ensino Fundamental José Pinheiro, localizada em um bairro periférico da cidade de Campina Grande-PB, onde evidenciaremos as contribuições dos gêneros no que concerne a leitura e escrita. Para tanto, deter-nos-emos no detalhamento das atividades desenvolvidas com a sequência didática (doravante SD), de tema “Cultura afro: a África está em nós!”, em que foram trabalhados diversos gêneros. Destarte, a partir do relato apresentado, podemos constatar que os gêneros textuais contribuem com a aquisição da leitura e escrita por serem dinâmicos, por estarem presentes em nosso cotidiano e por oferecerem uma gama de possibilidades de serem trabalhados. Mas, apesar das suas contribuições, ainda existe o ensino de língua(gem) sem privilegiar os gêneros textuais como objeto de estudo, representando, assim, um descompasso com os documentos oficiais, passando os gêneros de forma unívoca, sendo este propósito para o estudo apenas de gramática.