O presente estudo tem como objetivo analisar os limites e possibilidades da modalidade de avaliação de curso no contexto do processo de verticalização do ensino, com a finalidade de permitir o aprimoramento da efetividade acadêmica e social, fundamentada na promoção de valores democráticos e na melhoria da qualidade da Educação Profissional e Tecnológica de modo a orientar a expansão na oferta de vagas. A pesquisa tem por referencial teórico-metodológico o conceito de Avaliação Emancipatória de Ana Maria Saul (2010), que propõe um modelo avaliativo por meio de uma relação dialética entre o contexto histórico, social, político e cultural e o currículo. A análise foi subsidiada pela avaliação democrática de MacDonald (1995), pela política educacional e educação libertadora de Paulo Freire (2019) e pelo Modelo Pedagógico Senac (2022). Os procedimentos de abordagem que norteiam a pesquisa caracterizam-se por ser de natureza qualitativa. Definiu-se como campo de estudo a Instituição Senac Pernambuco. Os dados constituintes do estudo foram obtidos por meio da coleta de pesquisa bibliográfica e documental, observações de campo e realização de questionários e entrevistas semiestruturadas desenvolvidas com estudantes, professores e corpo técnico-administrativo, nos níveis de Ensino Médio Integrado, Graduação e Pós-Graduação. A metodologia utilizada contou com a análise de conteúdo proposta por Bardin (2011). Os resultados obtidos a partir da análise dos dados da pesquisa permitiram a construção do produto educacional, o instrumento de avaliação de curso, e sua aplicabilidade. Concluiu-se que o estabelecimento de uma avaliação de curso sistemática, contínua e participativa permite uma maior assertividade de indicadores para promoção de uma gestão eficaz da qualidade da educacional e o aprimoramento da prática pedagógica dialogada nas diferentes modalidades de ensino, garantindo que os atores educacionais alcancem seus objetivos traçados.