Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

CONTRIBUIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DO MANEJO PARTICIPATIVO DE RECURSOS PESQUEIROS NA AMAZÔNIA CENTRAL

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

O manejo participativo de recursos naturais tem se mostrado uma alternativa efetiva para implementação de atividades socioeconômicas dentro das Áreas Protegidas. Entretanto, avaliar como os rendimentos monetários provindos destas atividades têm contribuído com a melhoria da qualidade de vida de populações tradicionais ainda é um desafio, principalmente na região amazônica. Traçamos o perfil socioeconômico de 10 coletivos de manejo de pesca das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, na Amazônia Central. Avaliamos os orçamentos domésticos anuais de 115 domicílios situados em 38 comunidades ribeirinhas através de dados quantitativos provenientes do Monitoramento Socioeconômico desenvolvido em 2019 pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Os domicílios apresentaram perfil socioeconômico com múltiplas fontes de entrada de renda, com rendimentos médios anuais de R$20.518,54, variando entre R$7.720,00 e R$27.427,38. A diversidade de estratégias econômicas mostrou-se uma característica domiciliar importante, pois possibilitou diminuir os riscos relacionados às sazonalidades típicas da região de várzea e as variações promovidas pelo mercado. Benefícios sociais foram os maiores contribuintes anuais, representando em média R$8.525,81, o equivalente a 35% dos rendimentos. Os rendimentos oriundos do manejo de pirarucu (Arapaima gigas) e tambaqui (Colossoma macropomum) foram os segundos maiores rendimentos, contribuindo em média com 15% e representando R$3.723,78. A pesca comercial de espécies alternativas foi a terceira maior contribuinte, representando R$2.906,09, aproximadamente 12%. Os demais rendimentos foram provenientes da prestação de serviços assalariados, comercialização de estivas, produtos da agricultura, artesanato e extrativismo, somando 38%. Os rendimentos oriundos dos recursos pesqueiros foram fontes de renda diferenciadas no calendário anual, com a comercialização do pirarucu e tambaqui contribuindo pontualmente no orçamento doméstico entre os meses de outubro e dezembro e possibilitando investimentos em itens com alto valor agregado, enquanto a pesca comercial alternativa contribuiu com rendimentos distribuídos ao longo do ano, garantindo a segurança alimentar e a manutenção do grupo domiciliar.

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