Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

MORFOLOGIA ADAPTATIVA DE CICHLA MONOCULUS SPIX E AGASSIZ, 1831 (CICHLIFORMES: CICHLIDAE) EM ÁGUAS AMAZÔNICAS

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Na bacia Amazônica, estudos associam variações intraespecíficas em peixes aos tipos de águas que compõem os ecossistemas aquáticos, que historicamente são classificadas em claras, pretas e brancas, segundo sua coloração. Os tipos de água diferem quanto às suas características físico-químicas e por isso, espera-se que os peixes tenham fenótipos adaptados às condições locais de cada tipo de água. Dentre as variáveis limnológicas restritoras está a transparência da água, pois provoca diferenças na transmissão de comprimentos de onda nos ambientes aquáticos, e pode afetar a estrutura, forma e consequentemente a evolução dos peixes que dependem da visão para comportamentos de forrageamento e reprodução. O presente estudo teve por objetivo investigar a morfologia adaptativa do predador visual Cichla monoculus em lagos de dois tipos de águas amazônicas na região de Tefé (AM): águas brancas e águas pretas. Empregamos as metodologias de morfometria tradicional e morfometria geométrica para avaliar variações na forma do corpo e fizemos a contagem das escamas da linha lateral para comparar os grupos de cada tipo de água. Duas medidas lineares, o diâmetro da órbita e o comprimento da cabeça, foram estatisticamente diferentes entre os grupos. Tucunarés de água preta apresentaram maiores coeficientes alométricos para as duas medidas. Diferenças estatísticas no formato morfológico médio, disparidade morfológica e número de escamas da linha lateral também foram observadas entre os grupos. Tucunarés de água branca apresentaram o corpo mais robusto, visualizado pela grade de deformação, maior disparidade morfológica e mais escamas na linha lateral, em média. Nossos dados suportam a hipótese de que os tipos de águas amazônicas podem ser importantes fontes de pressão seletiva na forma do corpo e morfologia da linha lateral de C. monoculus. Sugerimos que podem ocorrer compensações entre sistema sensorial visual e da linha lateral que permitam a adaptação em habitats distintos.

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