Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

MICROLEPIDOGASTER PERFORATA EIGENMANN & EIGENMANN, 1889, UM CASCUDINHO CRITICAMENTE AMEAÇADO DE EXTINÇÃO (SILURIFORMES: LORICARIIDAE: HYPOPTOPOMATINAE)

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

RESUMO O cascudinho Microlepidogaster perforata difere das congêneres (exceto M. dimorpha) por apresentar focinho com odontódeos foliáceos (vs. pontiagudos); de M. dimorpha, separa-se por apresentar de 9-13 placas na série médio-dorsal (vs. 24-27) e narinas de tamanho equivalente em fêmeas e machos (vs. maiores em machos). Atualmente, encontra-se como "Criticamente em Perigo", ocorrendo em uma área de distribuição pequena, em trecho urbano de Carandaí, MG, com claros indícios de degradação ambiental por esgoto e crescimento populacional. Visando reverter essa situação de risco de extinção, a espécie foi incluída no "Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies de Peixes Ameaçadas de Extinção da Bacia do Alto Rio Paraná - PAN Alto Paraná", coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio. Em maio de 2024, realizamos uma expedição ao Rio Carandaí (autorizações SISBio 16984-6 e 93116-1); todos os exemplares coletados, com puçás e redes de arrasto, foram anestesiados, fixados em solução de formaldeído 4% por 15 dias, e conservados em etanol 70o GL; alguns foram fixados diretamente em etanol 100%. O material foi depositado na coleção de peixes da UNESP, São José do Rio Preto, SP (DZSJRP 24886-24905, 24914-24918). Microlepidogaster perforata foi registrada em dois pontos do Rio Carandaí, um no bairro Ponte Chaves, onde já havia sido coletada em 2007 e 2012, e outro em área rural mais à montante. A espécie não tem sido mais encontrada nos pontos com registros históricos mais à jusante, hoje completamente alterados por expansão urbana e esgoto doméstico e industrial. Apesar de o Rio Carandaí ainda apresentar diversos trechos com mata ripária bem preservada, a espécie só foi registrada em áreas mais abertas, sempre aderida à vegetação marginal. O aumento da área de distribuição é muito positivo, devendo contribuir para a diminuição de seu grau de ameaça.

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