Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

COMPOSIÇÃO DA DIETA DE ARAPAIMA GIGAS (PISCES), ESPÉCIE NÃO-NATIVA INVASORA NA BACIA DO ALTO RIO PARANÁ, BRASIL

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Espécies exóticas invasoras (EEI) estão entre as principais ameaças à biodiversidade. A invasão biológica é um processo complexo com uma série de etapas. Há evidências de que novos estabelecimentos e impactos de EEI possam ser facilitados ou intensificados por EEI anteriores. Em 2015 Arapaima gigas (Schinz 1822) foi registrada no rio Grande, alto rio Paraná. Por suas características ecológicas funcionais a espécie possui potencial de causar alterações na biodiversidade local. Nosso estudo objetivou caracterizar a composição da dieta de A. gigas no rio Grande, São Paulo, para entender suas interações e impactos. No total, 43 indivíduos de A. gigas foram obtidos em fevereiro e março de 2023 junto a pescadores artesanais no reservatório da Água Vermelha, rio Grande. Em laboratório os estômagos dos indivíduos foram removidos e os conteúdos examinados e identificados aao menor nível taxonômico possível e quantificados pelo método gravimétrico. Foram identificados 15 itens alimentares, dos quais Macrobrachium cf. amazonicum (41,51%), peixes (29,31%) e macrófitas (14,2%) foram os itens predominantes. Dentre os itens alimentares encontrados, foram observadas grandes quantidades de EEI na bacia do alto rio Paraná, como tucunaré Cichla spp., mexilhão dourado Limnoperna fortunei, e M. cf. amazonicum, que contribuiu majoritariamente para a dieta de A. gigas. O consumo desses itens pode indicar uma possível facilitação no processo de invasão de A. gigas por meio da disponibilidade de grandes quantidades de EEI consumidas, evidenciadas em nossa amostra e no ecossistema. Como consequência, tal facilitação pode aumentar a probabilidade de sobrevivência e de impacto ecológico de espécies invasoras. Portanto, o consumo de EEI pode ser um fator ecológico chave no sucesso da invasão biológica de A. gigas no rio Grande. Nossas evidências levantam a necessidade de mais testes e estudos focados nos potenciais efeitos sinérgicos que possam ocorrer, como apontado pela Hipótese de Fusão Invasora.

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