Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

FAUNA PARASITÁRIA DE JUVENIS DE ARAPAIMA GIGAS (PISCES) EM ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO NÃO-NATURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Arapaima gigas é o maior peixe ósseo dulcícola da América do Sul, nativo das bacias dos rios Solimões-Amazonas, Araguaia-Tocantins e Essequibo. Recentemente sua ocorrência foi registrada na bacia do alto rio Paraná, área de distribuição não-natural, e informações sobre aspectos parasitológicos da espécie são incipientes nessa nova área. Assim, objetivamos caracterizar a fauna parasitária de juvenis (comprimento máximo de 50 cm) de A. gigas em área de distribuição não-natural, reservatório de Água Vermelha, rio Grande, alto rio Paraná, São Paulo, Brasil. Foram obtidos 30 exemplares de A. gigas junto a pescadores artesanais, e encaminhados ao laboratório e mantidos congelados até a realização das análises parasitológicas. Os parasitos coletados foram processados e calculados os atributos parasitológicos: prevalência (P%) e abundância média (AM). Do total analisado, 26 exemplares estavam parasitados [P=86,66%; AM=5781,26±1370,12 (0–21925)] totalizando 173.438 parasitos, pertencentes a quatro táxons: Nematoda: Camallanidae gen. sp. [P=3,33%; AM=0,03±0,03 (0?1)] e Goezia spinulosa [P=26,66%; AM=0,93±0,44 (0?11)]; Monogenea: Dawestrema cycloancistrium [P=76,66%; AM=5380,13±1370,2 (0?21924)]; Crustacea: Ergasilidae gen. sp. [P=16,66%; AM=0,16±0,06 (0?1)]. Dawestrema cycloancistrium foi o parasito mais prevalente e abundante, possivelmente por apresentar ciclo de vida monoxeno, transmitido por contato direto entre os hospedeiros, mecanismo facilitado pelo comportamento de cuidado parental dos machos e formação de densos cardumes pelos juvenis. Todos os táxons parasitários encontrados neste estudo representam novos registros para o alto rio Paraná, como resultado do processo de co-introdução. Assim, outros hospedeiros silvestres podem estar expostos a infecções por parasitos generalistas co-introduzidos na nova área (ex. G. spinulosa), e por não possuírem relação co-evolutiva com os mesmos, não apresentam mecanismos de defesa, propiciando efeitos deletérios sobre a população de outros hospedeiros silvestres. O presente estudo relata os potenciais riscos acerca da introdução de A. gigas no reservatório de Água Vermelha – SP, e enriquece o conhecimento sobre a fauna parasitária e aspectos biológicos da espécie.

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