Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

LARVAS DE PEIXES-LANTERNA (MYCTOPHIDAE) DA BACIA DE SANTOS: AMPLIANDO O CONHECIMENTO SOBRE A DISTRIBUIÇÃO ABAIXO DE 100 M DE PROFUNDIDADE

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

As larvas dos peixes-lanterna (Myctophidae) são dominantes nas assembleias oceânicas do ictioplâncton, embora as informações sobre sua distribuição vertical na costa brasileira sejam limitadas aos 100 m de profundidade. Neste contexto, o presente estudo busca ampliar o conhecimento sobre as larvas de peixes-lanterna, abrangendo coletas até 2300 m de profundidade. As amostras são provenientes do Projeto de Caracterização Ambiental da Bacia de Santos (coordenação PETROBRAS), no qual 115 estações foram distribuídas em oito radiais perpendiculares à costa no inverno-primavera de 2019 e verão de 2021-2022. Dados hidrográficos foram obtidos com CTD e o ictioplâncton foi coletado com rede de abertura e fechamento (Multinet) de malha de 500 µm, em arrastos oblíquos em até oito estratos verticais pré-definidos. As larvas foram identificadas ao menor nível taxonômico possível e a abundância e a densidade das larvas foram calculadas. Quinze gêneros e 26 espécies/morfotipos foram identificados dentre as 3.325 larvas coletadas. Diaphus tipo stubby, Diaphus spp. e Myctophum affine foram os táxons mais abundantes e a maioria dos táxons foi mais abundante no verão. As espécies ocorreram sobretudo na plataforma externa e talude, com poucas ocorrências em áreas mais rasas. Verticalmente, ocorreram em todos os estratos de coleta, embora tenham sido mais abundantes até 150 m. Temperatura, profundidade local e radial de coleta foram as principais variáveis explicativas sobre a distribuição das larvas de acordo com a Análise de Correspondência Canônica. Os resultados sugerem que a ocorrência das larvas de Myctophidae reflete a distribuição dos adultos e a associação com massas d’água oceânicas, embora sejam necessárias mais análises envolvendo os processos oceanográficos locais. O presente estudo é um dos poucos sobre a distribuição vertical do ictioplâncton na costa brasileira e expande o conhecimento sobre o grupo, demonstrando a importância de coletas em regiões profundas.

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