Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

DIETA DO PEIXE-ANUAL SIMPSONICHTHYS ESPINHACENSIS NIELSEN, PESSALI & DUTRA 2017, BACIA DO RIO JEQUITINHONHA, MINAS GERAIS

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

Simpsonichthys espinhacensis é uma espécie de peixe-anual endêmica da bacia do alto Rio Jequitinhonha. Sua distribuição geográfica se restringe a poças temporárias e açudes para captação de água formadas pelas Veredas Volta da Capoeira (localidade-tipo) e Ribeirão da Areia durante o período chuvoso. Atualmente a espécie está classificada como Em Perigo (EN) nos critérios da IUCN. A ausência de conhecimento sobre a história de vida e biologia básica de peixes neotropicais é um dos obstáculos para a construção de estratégias de conservação. Tratando-se de uma espécie ameaçada, preencher tal lacuna de conhecimento se torna ainda mais crucial. Neste contexto, este estudo teve como objetivo descrever e testar a variação ontogenética na dieta entre machos e fêmeas de S. espinhacensis na Vereda Volta da Capoeira. Os indivíduos foram coletados no período chuvoso de 2022 com auxílio de peneiras. Analisamos o conteúdo estomacal de 20 indivíduos e calculamos o índice de importância alimentar (IAi) dos itens alimentares encontrados. Os indivíduos apresentaram tamanho variando de 190 mm a 420 mm. Identificamos que a dieta de S. espinhacensis foi variada e constituída de 17 itens alimentares, o que indica alta plasticidade trófica. Os itens com maior importância (IAi) corresponderam a mais de 75% do total consumido, sendo: cladóceros (32,0%), quironomídeos (26,0%) e fragmentos de insetos autóctones (19,2%). Alga filamentosa foi o quarto item mais importante na dieta da espécie (5%), indicando um recurso provavelmente acidental na aquisição de alimentos. Tais recursos são abundantes em ambientes lênticos e perfazem uma parte importante na dieta de outros congêneres. Machos e fêmeas não apresentaram diferença (PERMANOVA: F= 2,615, p=0,068), tampouco houve variação ontogenética na dieta da espécie (GLM: t=0.476, p=0,640). Concluímos que S. espinhacensis possui hábito alimentar invertívoro, sobretudo autóctone, e que não houve diferença na dieta entre os sexos e na variação ontogenética dos indivíduos.

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