Artigo Anais do EBI - Encontro Brasileiro de Ictiologia

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-033-2

EFEITO DA PAUSA NA VISITAÇÃO CAUSADA PELA QUARENTENA DA COVID-19 NOS RIACHOS DO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA COVID-19 SUSPENDEU TEMPORARIAMENTE VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA: A FAUNA DOS RIACHOS FOI AFETADA?

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Publicado em 12 de fevereiro de 2025

Resumo

O Parque Nacional da Tijuca (PNT), a maior floresta urbana replantada do mundo, abriga riachos sujeitos a intensa visitação pública, o que pode impactar suas comunidades aquáticas. Em março de 2020 a pandemia de Covid-19 provocou o fechamento do PNT por cerca de um ano e meio, presumivelmente reduzindo o efeito das visitações no ecossistema. O PNT reabriu inicialmente apenas para pesquisas após esse período de ausência de visitação, possibilitando a investigação da fauna aquática nos riachos dos seus três principais setores. Este estudo foi conduzido no momento da reabertura sem visitação turística e um ano depois do retorno da visitação com objetivo de avaliar o impacto da pressão de visitação (e.g. travessia a vau, banho, desbarrancamento das margens) na comunidade dos riachos. Foram amostrados trechos de 50 m na porção superior e inferior dos riachos do PNT, totalizando 38 localidades, utilizando pesca elétrica e manual para captura de peixes e crustáceos. No total, foram capturados 16.362 indivíduos, distribuídos entre as famílias Trichomycteridae, Loricariidae, Gymnotidae, Cichlidae, Poeciliidae, Trichodactylidae e Paleomonidae. Observou-se, nos locais de maior pressão de visitação, de maior alteração ambiental e na borda do Parque, a dominância da espécie exótica Poecilia reticulata. O Setor Floresta, que registra a maior pressão de visitação, apresentou diferenças significativas na equitabilidade das espécies de peixes entre os anos (J = -2,51, p = 0,0249). Este estudo indica que a visitação pode facilitar o estabelecimento de espécies invasoras, potencialmente ameaçando a biodiversidade nativa. Ambientes menos alterados favoreceram a presença de organismos nativos e raros, enfatizando a necessidade de incluir o monitoramento da biodiversidade aquática nas estratégias de gestão das unidades de conservação.

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